Adema continua investigação sobre morte de peixes no rio Sergipe
Esta é a segunda vez que mortandade acontece na região, a primeira foi há onze anos Cotidiano | Por Saullo Hipolito* 22/04/2019 11h37 - Atualizado em 22/04/2019 20h07A Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) ainda não identificou o que motivou a morte de vários peixes no rio Sergipe. O perímetro afetado segue em investigação para identificar um possível lançamento de produto que possa ter extraído o oxigênio da água, ou ainda, qualquer tipo de envenenamento realizado no local.
O laudo que identificará a causa do dano ambiental tem em média 30 dias para a sua conclusão e identificação do autor do crime. "Acredito que antes do prazo já teremos o resultado em mãos, diagnosticando o que de fato teria ocorrido", afirmou o presidente da Adema, Gilvan Dias.
Notificados na última quinta-feira (18), pelo secretário de Meio Ambiente de Laranjeiras e pela associação de pescadores local, funcionários da Adema se dirigiram ao local, próximo a Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen), em Laranjeiras, e realizaram coletas de amostras da água para análise. O órgão ainda realizou vistorias em fábricas próximas para coletas de efluentes.
Conforme o presidente, não é possível mensurar o dano ambiental provocado pelo por conta da maré estar alta e levar com maior velocidade os peixes mortos.
"Fizemos recomendações à colônia de pescadores sobre o consumo da vida marinha neste momento, sob o risco de alguma contaminação maior. As análises já estão no meio, para finalizarmos esse inquérito e responsabilizar o autor desse crime ambiental", afirmou.
A história se repete
A morte dos peixes acontece na mesma região onze anos depois. Em 2008 a Adema identificou uma mortandade dos peixes, ocasionado pela liberação de efluentes da Fafen. Na época, a fábrica foi multada e passou por reajustes para que o fato não ocorresse novamente.
* Estagiário sob supervisão da jornalista Fernanda Araujo.


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