Adolescente morre no Huse após contrair Leptospirose
O paciente de 16 anos estava internado na UTI da unidade há seis dias
Cotidiano | Por F5 News 30/08/2019 14h59 - Atualizado em 01/09/2019 00h46

Um adolescente de 16 anos morreu contaminado com leptospirose nesta sexta-feira (30). O caso foi confirmado pela Secretaria de Estado da Saúde e pela assessoria do Hospital de Urgências de Sergipe (Huse), em Aracaju, onde ele estava internado.

O garoto era morador do município de Nossa Senhora do Socorro, na Grande Aracaju, e segundo a assessoria do Huse ele deu entrada na unidade de saúde no último domingo, dia 25. O jovem chegou à unidade com quadro de saúde grave e estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital, quando faleceu na manhã de hoje.

O corpo foi levado ao necrotério do Huse e recolhido por uma equipe do Instituto Médico Legal (IML) para ser liberado para a família. O nome do adolescente não foi divulgado. 

A doença

A leptospirose é uma doença infecciosa transmitida ao homem pela urina de roedores, principalmente por ocasião das enchentes, quando a urina está presente nos esgotos e bueiros e mistura-se à enxurrada e à lama. A doença é causada por uma bactéria chamada Leptospira, que está presente na urina de ratos e outros animais de diferentes espécies como suínos, caninos e bovinos. Bois, porcos, cavalos e etc também podem adoecer e, eventualmente, transmitir a leptospirose ao homem. 

Segundo o Ministério da Saúde, entre os principais sintomas estão a febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, principalmente nas panturrilhas. Podem também ocorrer vômitos, diarreia e tosse. Nas formas graves, geralmente aparece icterícia (pele e olhos amarelados), sangramento e alterações urinárias. O tempo em que a pessoa leva para manifestar os sintomas desde a infecção da doença, pode variar de 1 a 30 dias e normalmente ocorre entre 7 a 14 dias após a exposição a situações de risco.

A transmissão ocorre quando a pessoa tem contato com a água ou lama. As leptospiras penetram no corpo pela pele, principalmente por arranhões ou ferimentos, e também pela pele íntegra, imersa por longos períodos na água ou lama contaminada. Para prevenir, é importante evitar o contato com esgotos e enchentes; lagoas, rios e terrenos baldios também podem propiciar a infecção. Saiba mais no site do Ministério da Saúde.

*Com informações do Ministério da Saúde

 

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