Agentes de saúde protestam em Aracaju após terem salário cortado
O ato ocorre nesta manhã e há possibilidade de novas paralisações Cotidiano | Por Milton Alves Júnior 01/09/2018 09h35 - Atualizado em 01/09/2018 11h07Agentes municipais de saúde estão concentrados nessa manhã (01) em frente à Unidade de Pronto Atendimento Sinhazinha, no bairro Grageru, em Aracaju. Em ato público, os servidores protestam contra o corte salarial sofrido por profissionais que aderiram ao movimento grevista que buscava pressionar a Prefeitura a promover melhoria nas condições de trabalho, alem de reivindicar ampliação do quadro funcional através de concurso público e reajuste salarial.
De acordo com o servidor público Vinícius Ribeiro, de ontem para hoje a classe trabalhadora, de fato, percebeu a mudança no pagamento salarial, porém, para menos. Se mostrando insatisfeito com a postura administrativa financeira adotada pela gestão do prefeito Edvaldo Nogueira (PCdoB), ele não descarta a possibilidade de novas paralisações já na próxima semana.
"Nós temos amigos e inúmeros colegas de trabalho que estão chorando devido ao corte que a prefeitura impiedosamente promoveu contra nós. Para se ter uma ideia, tem funcionários que recebem R$ 1.200 por mês, e com o corte da prefeitura receberam agora apenas R$ 200. Impressionante a capacidade da gestão em massacrar o trabalhador", disse.
Sobre o movimento paredista, Vinícius Ribeiro destacou que não houve suspensão integral das atividades. A proposta do grupo foi promover ações tipo 'tartaruga', mas não paralisar os serviços em sua totalidade. Apesar da continuidade dos acolhimentos, o corte foi protocolado pela Secretaria Municipal de Saúde, em cogestão com a Secretaria Municipal da Fazenda.
"Estávamos, e estamos, brigando por melhorias não somente para nós, servidores, mas também para todos os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) em Aracaju. Infelizmente, ao contrário do progresso que a gente imaginava sentir ao longo do pleito, o que ocorreu foi que o prefeito Edvaldo não nos recebeu para participar de reunião e ainda por cima mandou cortar nosso salário", afirmou.
SMS - Em contraponto às críticas apresentadas pelos agentes de saúde, a administração municipal, através da Secretaria de Saúde, informou ao F5 News que a medida se fez necessária em virtude de os trabalhadores não terem cumprido com as demandas diárias, bem como não estarem batendo o ponto conforme pactuado entre os funcionários e a própria SMS.
No que se refere à perspectiva de ressarcir o dinheiro cortado, a Prefeitura de Aracaju afirmou que "nunca promoveu descontos nos salários dos servidores sem estar amparada pela legislação".


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