Desde o início do ano letivo, há dois meses, os alunos com deficiência do Instituto Federal de Sergipe (IFS) estão impossibilitados de acompanhar as atividades devidamente. Os estudantes estão sem o acompanhamento de profissionais como intérpretes de libras, psicopedagogos e transcritores do sistema Braile, indispensáveis para os seus aprendizados.

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Em resposta à situação, o Ministério Público Federal em Sergipe (MPF) ingressou com ação civil pública contra o IFS. Na ação, o MPF pede que a instituição disponibilize em até 15 dias os profissionais para acompanhamento dos estudantes. São 22 profissionais distribuídos entre 6 dos 10 campos da instituição para atender alunos com deficiência física, visual, auditiva, mental e múltipla.

A ação lembra ainda que existe cadastro de reserva para os profissionais, proveniente de Processo Seletivo Simplificado realizado em dezembro de 2018. Caso não cumpra as demandas no prazo imposto, o IFS receberá multa diária de no mínimo R$ 1 mil.

O IFS se pronunciou alegando que a demora na contratação dos profissionais necessários é devido aos entraves burocráticos impostos pelos Ministerios da Educação e da Economia. A instituição diz que irá cumprir todas as medidas necessárias para o andamento do processo.