Amigos e familiares se despedem do sindicalista Luciano Nery
Polícia Civil será a responsável pela investigação do caso Cotidiano | Por Saullo Hipolito* 07/11/2018 11h55 - Atualizado em 07/11/2018 17h28Com apenas 37 anos e uma trajetória irreparável, segundo os amigos, Luciano Silva Nery era diretor-presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários e Servidores (Sindpen). Ele foi encontrado morto dentro da própria residência, na tarde desta terça-feira (6).
“Tive a oportunidade de trabalhar com Luciano Nery em Areia Branca. Um amigo cordial, solícito, solidário e generoso. Ele sempre foi um homem bom. As pessoas estão arrebatadas com a tragédia, acredito que esse é o sentimento de todos os colegas de trabalho”, disse o guarda prisional Alexandre Iglesis.
A dor é enorme e o sentimento de injustiça tomou conta do espaço em que o corpo está sendo velado. Segundo informações da família, o corpo sairá da Osaf, na rua Itaporanga, às 15h30 com destino ao cemitério Colina da Saudade, onde será sepultado às 16h.
Luciano Nery ocupava o cargo de diretor-presidente do Sindpen e disputaria a reeleição com a chapada “Persistir para Conquistar”. Ele também já foi diretor financeiro do Sindpen e ingressou no sistema prisional em 2002, por meio de concurso público. Luciano Nery tinha 37 anos e deixou três filhos.
A gestão de Nery à frente do Sindicato e as frequentes negociações com o Governo do Estado resultaram em diversas conquistas para a categoria, a exemplo da realização do concurso público, a aquisição de equipamentos de proteção individual e o estabelecimento de parcerias com empresas privadas para oferta de serviços aos agentes prisionais.
Para Flaviana Procópio e Marta Teles, amigas de longa data e colegas de profissão, a saudade é grande e a indignação com a morte vai persistir até que a justiça seja cumprida. “A gente não consegue entender o que teria motivado. Ele sempre mostrou profissionalismo, não aparentava raiva, foi repentino, para a gente foi uma grande surpresa”, disseram.
O caso será investigado pelo delegado da Polícia Civil, Kássio Viana.
* Estagiário sob a jornalista Fernanda Araujo.


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