Anac suspende voos de aeroclube após morte do cantor Gabriel Diniz
Há indícios de táxi-aéreo irregular em aeronave de instrução aérea, diz Agência Cotidiano | Por Will Rodriguez 27/05/2019 20h19 - Atualizado em 27/05/2019 20h57A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou, no início da noite desta segunda-feira (27), que suspendeu as operações do Aeroclube de Alagoas, proprietário do monomotor que caiu e causou a morte do cantor Gabriel Diniz, em Sergipe. Além do artista, Linaldo Xavier e Abraão Farias, identificados como diretores do estabelecimento, perderam a vida no acidente que aconteceu na cidade de Estância, na região Sul do estado.
De acordo com a Anac, há indícios de que houve táxi aéreo irregular e, por isso, foi aberto um processo administrativo. Nove aviões que pertencem ao aeroclube foram interditados depois do acidente.
"Essa apuração verificará em quais condições estava sendo feito o transporte de passageiro em aeronave de Instrução, categoria destinada a voos de treinamento. Após a conclusão da investigação ou mesmo durante o andamento do processo administrativo instaurado, os responsáveis poderão ser multados e ter licenças e certificados cassados. Além da aplicação de sanções administrativas, a Anac pode encaminhar denúncia ao Ministério Público e à Polícia para que sejam tomadas medidas no âmbito criminal", declarou a Agência.
Foto: reprodução
Segundo dados do Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), a aeronave de marcas PT-KLO estava com o Certificado de Aeronavegabilidade (CA) válido até fevereiro de 2023 e a Inspeção Anual de Manutenção (IAM) em dia até março de 2020. O monomotor tinha capacidade máxima de três passageiros mais a tripulação, totalizando quatro assentos.
Além de Gabriel Diniz, estavam a bordo o piloto comercial Abraão Farias e o piloto privado Linaldo Xavier, ambos com licenças válidas para o modelo de aeronave acidentado.
As investigações sobre as causas do acidente estão sendo conduzidas pelo Segundo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA II), de Pernambuco (PE), órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), do Comando da Aeronáutica.
Em nota, o Aeroclube de Alagoas declarou que o monomotor não estava fazendo táxi aéreo, que está à disposição dos órgãos fiscalizadores e também lamentou o acidente.
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