Após falir seis vezes, empresário ensina princípios para o sucesso
De vendedor de coxinhas, Edgar Ueda construiu uma imobiliária que acumula R$ 2,4 bilhões em contratos Cotidiano | Por Will Rodriguez 06/06/2018 08h59 - Atualizado em 06/06/2018 09h18Talvez não seja fácil imaginar que por trás de uma das maiores imobiliárias do país está um homem que já amargou a falência por seis vezes. O negócio de Edgar Ueda está presente em dez estados e, no último ano, movimentou R$ 250 milhões em produtos.
A escalada desse número não começou do dia para a noite. “Nos últimos três anos, nossa empresa dobrou de tamanho anualmente e a meta para 2018 é fechar meio bilhão (em negócios)”, aponta o jovem empreendedor, do interior de São Paulo.
As experiências negativas dos seus negócios que foram à bancarrota lhe renderam 33 princípios, alguns deles apresentados por Ueda durante o Empreenda 3.0, evento de marketing e empreendedorismo que acontece esta semana em Aracaju.
Segundo o empresário, a sua ‘Tournaround’ (virada) está fincada em três pilares, o mindset expandido, o acúmulo de competências e as mudanças comportamentais.
“Para ter resultados diferentes é preciso mudar, fazer novas conexões, eliminar o comportamento de sentir pena de si, afastar-se de pessoas murmuradoras que são sugadores de energias e investir em conhecimento porque rende sempre os melhores juros”, resume Edgar Ueda, que começou a trabalhar aos nove anos como vendedor de coxinhas e aos 19 foi tentar a vida no Japão, onde viveu por quase uma década.
No próximo ano, a construtora de Ueda deve pisar a terra do tio Sam, um passo ousado mesmo para um empreendimento de grande porte. Contudo, o empresário, que começou em uma área de 30 metros quadrados e o capital de um sócio investidor, diz ser preciso “não ter medo do fracasso”. Hoje, sua empresa acumula R$ 2,4 bilhões em contratos assinados.
Dos 33 princípios que o fizeram inverter a marcha, Ueda destaca como imprescindíveis ao perfil comportamental do empreendedor a determinação, a dedicação, a resiliência, autocontrole, inovação, busca por conhecimento e a paixão pelo fazer.
“Você prefere trabalhar 8 horas por um salário ou 12 horas por um sonho?”, questiona Edgar Ueda, ressaltando que, para ele, “de nada adianta ganhar dinheiro, se não curtir a jornada”.


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