Após homicídio, motoristas de aplicativo pedem segurança em Aracaju
Polícia Civil investiga morte de jovem assassinado com requintes de crueldade
Cotidiano | Por F5 News 10/05/2019 15h46 - Atualizado em 10/05/2019 15h50

Um dia após a morte de Lucas Pasolyne Santos Bezerra, 26 anos, motoristas de aplicativo foram às ruas de Aracaju nesta sexta-feira (10)  cobrar mais ações de segurança para a categoria. Os trabalhadores autônomos seguiram em carreata até a porta da Secretaria da Segurança Pública (SSP), onde foram recebidos pela delegada-geral, Katarina Feitoza. 

Lucas Pasolyne foi encontrado morto nesta quinta-feira (9) em uma estrada vicinal na região metropolitana de Aracaju com os braços e as pernas amarrados e ferimentos por arma branca em várias partes do corpo. Informações preliminares indicam que ele teria sido vítima de um assalto durante uma corrida feita na noite anterior a pedido de um amigo. A Polícia Civil descartou a possibilidade de latrocínio (roubo com morte). 

Durante o protesto desta sexta, os motoristas relataram a crescente onda de violência no exercício da atividade que fez mais uma vítima. "Antes de ser um motorista, ele é um cidadão com metas e sonhos para conquistar que saiu para trabalhar, mas não retornou à sua casa", disse Jaqueline Gomes, que também trabalha como motorista de aplicativo. 

Na reunião com a delegada-geral, os motoristas informaram que as empresas não fornecem os dados dos passageiros e dificultam o acesso às informações solicitadas para possíveis investigações sobre ações criminosas contra os trabalhadores.

Katarina Feitoza se comprometeu em agendar reunião com o secretário da Segurança Pública, João Eloy, e com os representantes das polícias Civil e Militar para articular um plano de ações para melhorar a assistência e a segurança dos trabalhadores dos aplicativos de transporte de pessoas.

No encontro, foi pedido que a categoria reúna todos os boletins de ocorrência já registrados para que sejam entregues à Delegacia Geral."Todas as investigações serão concentradas em uma unidade da Polícia Civil, o Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri) e ficarão a cargo da delegada Juliana Alcoforado", informou a SSP. 

Em janeiro, motoristas de aplicativos de transporte de várias partes do país se mobilizaram para cobrar medidas das empresas quanto à segurança. À época, as operadoras disseram que estavam implementando mecanimos para reforçar a proteção dos parceiros. 

 

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