Aprovada lei que proíbe carroças de tração animal em Aracaju
Projeto prevê fim da circulação desse tipo de veículo em até seis anos Cotidiano | Por F5 News 29/08/2018 16h50 - Atualizado em 30/08/2018 12h33Daqui a seis anos pode não haver mais carroceiros circulando pelas ruas e avenidas da capital sergipana com suas carroças puxadas por animais. A iniciativa é do Projeto de Lei 106/2017, de autoria da vereadora Kitty Lima (Rede), aprovado em primeira votação nominal com 11 votos favoráveis e nove contrários, na sessão desta quarta-feira (29) da Câmara Municipal de Aracaju.
O programa de redução gradativa do número de veículos de tração animal e veículos de propulsão humana, segundo a parlamentar, prevê mecanismos para beneficiar aqueles que hoje atuam nessa atividade com cursos profissionalizantes e alfabetização.
“Com esse projeto eles também terão sua garantia, são 50 mil assinaturas no abaixo-assinado em defesa desse projeto, muitas pessoas aprovam e beneficiará a todos: os carroceiros, os animais e a toda a população. Podemos fazer ajustes e sugestões dos vereadores por meio de emendas na segunda votação”, disse Kitty.
O líder do prefeito na CMA, Professor Bittencourt (PCdoB), que votou contra a matéria, argumentou ser a favor do fim dos maus tratos e o uso de transporte de tração animal, mas afirmou que os carroceiros não foram ouvidos. “É preciso chamar esses profissionais a esta Casa antes de tudo, por conta disso, eu sou contrário ao projeto até ouvir as entidades de defesa dos animais e os próprios carroceiros”, declarou.
O vereador Elber Batalha (PSB) fez o contraponto observando quer o PL tramita há mais de um ano e que houve audiências públicas na OAB para discutir o assunto. “O que o projeto quer fazer é bom para todos, para os carroceiros, animais, para o trânsito e a mobilidade da população. O projeto é bom e cabe ao prefeito Edvaldo Nogueira querer capacitar os carroceiros com cursos para mudarem de profissão. Aracaju é a única capital em que ainda é liberado o uso de carroças”, afirmou.
Já o vereador Bigode do Santa Maria (MDB) ponderou a ausência de uma de empregabilidade aos carroceiros. “Votei contra porque sei a realidade deles, não é assim que vamos resolver o problema porque muitos podem realmente não ter condições e oportunidades de trabalhar em outra coisa, alguns desses carroceiros são idosos”, disse.
A matéria precisa passar ainda por duas votações, antes da redação final, e deve voltar a ser apreciada na próxima semana.


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