A chegada do período mais frio e chuvoso em Sergipe tem gerado diversos complicadores no estado, seja por alagamentos, como na cidade histórica de Laranjeiras e no Largo da Aparecida, no bairro Jabotiana, em Aracaju; a destruição de parte de rodovias, a exemplo da SE 255, que liga Itaporanga D’Ajuda à Itabaiana; e agora, outra situação que tem preocupado a Saúde de Aracaju é o aumento das síndromes gripais, em meio à pandemia do novo coronavírus.

De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Aracaju, até essa segunda-feira (25) foram registrados 4.751 atendimentos por síndrome gripais na rede de atenção primária. Sem o atual mês encerrar, já são contabilizadas 2.583 atendimentos a mais, um acréscimo de 119% em comparação ao mês de abril passado, quando foram registrados 2.168 atendimentos no total.

Só na última segunda, houve o registro de 259 atendimentos em todas as oito unidades de referência em síndromes gripais, sendo elas USF Augusto Franco (33), USF Onésimo Pinto (32), Ministro Costa Cavalcante (22), José Machado (46), Eunice Barbosa (26), Fernando Sampaio (38), Geraldo Magela (23) e Cândida Alves (39).

O dia com o maior número de pessoas atendidas no ano, 507, foi o dia 18 de maio, a segunda-feira da semana passada. A Unidade Básica de Saúde Cândida Alves, no bairro Santo Antônio, é o local com mais atendimentos a esses pacientes, com 498.

Mesmo com as oito unidades referenciadas, a Secretaria da Saúde tem realizado campanhas de esclarecimento para os potenciais usuários, porque, segundo a assessoria da pasta, muitos têm procurado as unidades de urgência, superlotando esses espaços que já têm uma alta demanda por conta das pessoas já com diagnóstico confirmado de infecção pelo covid-19. 

 

 

 

 

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Uma publicação compartilhada por Secretaria Municipal da Saúde (@saudearacaju) em 21 de Mai, 2020 às 11:37 PDT