Aracaju está com médio risco de infestação do mosquito Aedes aegypti, transmissor de arboviroses - dentre as quais - a dengue, informou a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), nesta sexta-feira (12). O balanço divulgado pela pasta mostra que a capital sergipana registrou mais de 400 casos da doença no primeiro semestre deste ano, ainda assim a incidência é considerada baixa. 

Do total de 933 casos notificados de janeiro até 12 de julho deste ano, a Secretaria da Saúde tem a confirmação de 455 casos. Para a secretária Waneska Barboza apesar do risco de epidemia estar descartado, a população não deve descuidar.

"Desde de junho temos alertado a população em virtude do ajemtnonde casos é preciso que todos tenham consciência da importância da eliminação dos focos do mosquito para que a gente consiga fazer o controle da doença. O aumento era esperado, mas está maior do que a média de anos anteriores. Eram dois e agora seis bairros tem alto índice de infestação", declarou a secretária. 

O levantamento da Secretaria mostrou que existem dois tipos de vírus circulando na capital sergipana. "Nos bairros Santa Maria e 17 de março tem os dois tipos circulando ao mesmo tempo. Os mutirões vão continuar mas é preciso que a população de sua contribuição", disse Thaise Cavalcante, diretora de Vigilância e Atenção à Saúde de Aracaju, ressaltando que as lavanderias de armazenamento de água e pequenos depósitos que guardam pneus são locais com maior concentração de larvas.

A Secretaria de Saúde também apontou que os bairros Santa Maria, Santos Dumont, São Conrado, Farolândia, Olaria, 17 de Março e Cidade Nova, são os que concentram maior casos de notificação de dengue no primeiro semestre do ano, segundo o LIRAa.