Aracaju tem redução de 53,3% em roubos a ônibus no 1º semestre
Sindicato cobra mais atenção em regiões dominadas pelo crime
Cotidiano | Por Aline Aragão 03/07/2018 17h10 - Atualizado em 03/07/2018 17h10

O número de roubos a ônibus do transporte coletivo de Aracaju e região metropolitana caiu mais da metade no primeiro semestre de 2018 em relação ao mesmo período do ano passado. A informação foi divulgada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Aracaju (Sinttra) nesta terça-feira (03).

De acordo com os dados, de janeiro a junho deste ano foram registrados 293 casos, enquanto em 2017 foram 623 ocorrências. Segundo o secretario geral do sindicato, Valtenes Porto, os números são resultado de um trabalho conjunto entre o Sinttra e os órgãos envolvidos: Polícia Militar, Secretaria da Segurança Pública (SSP), Superintendência Municipal de Transportes (SMTT), Guarda Municipal de Aracaju (GMA) e o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Aracaju (Setransp).

“É um resultado muito positivo, o sindicato reconhece o trabalho desenvolvido por todos os envolvidos e quem tem a ganhar com isso é a população”, disse.

O coronel José Moura Neto, comandante do Policiamento Militar da Capital (CPMC), também destacou o empenho de todos para a redução do índice e disse que o trabalho continua.

“É um sentimento de dever cumprido e queremos cumprir ainda mais, com mais trabalho, mais operações, mais planejamentos, para que nós possamos dedicar esse esforço e mostrar mais resultados positivos à sociedade sergipana”, disse.

Hoje pela manhã a SSP já havia divulgado, dentro do balanço da segurança no primeiro semestre, a redução de 53,3% nos roubos a ônibus na capital. De acordo com o secretário da SSP, João Eloy de Menezes, o resultado deve-se principalmente às ações intensivas de abordagens a ônibus que vêm sendo desenvolvidas pelo policiamento da capital, na tentativa de minimizar as ocorrências de roubo praticadas contra funcionários das empresas e usuários do transporte público. 

Apesar da redução nos números, o Sinttra aponta regiões onde as ocorrências são mais frequentes,  citando como exemplos os bairros Coqueiral, Santa Maria e 17 de Março.

“Nessas localidades precisamos de mais reforço e mais atenção de todos. São regiões que concentram a mancha criminal da nossa capital, onde os roubos e assaltos ocorrem com maior frequência. Temos inclusive casos de profissionais que se recusam a fazer a linha desses bairros por conta da violência”, descreve Valtenes.

Ainda de acordo com ele, os números apresentados são referentes às ocorrências registradas pelos rodoviários, o sindicato não tem como medir os roubos e arrastões entre passageiros.

“As pessoas precisam saber a importância do boletim de ocorrência. Se um passageiro tem um celular roubado dentro do ônibus e não registra a ocorrência, esse dado não vai para a estatística e a polícia não tem como saber”, alerta.

 

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