O artista plástico José Fernandes Alves dos Santos foi velado no Velatório OSAF, à rua Itaporanga, e sepultado por volta das 10h30 desta segunda-feira (13), no Cemitério Santa Izabel, em Aracaju. Ele morreu na tarde deste domingo (12), aos 60 anos, vítima de parada cardiorrespiratória, provocada por complicações decorrentes da Covid-19. Profissional renomado, Zé Fernandes, como era carinhosamente conhecido, foi lembrado por diversas autoridades e colegas do meio artístico em Sergipe.

Em seu perfil numa rede social, o governador Belivaldo Chagas lamentou a morte de José Fernandes e prestou condolências à família. “Hoje o mundo das artes plásticas ficou menos colorido, sem um dos seus maiores nomes da história. Foi com um profundo pesar que recebi a notícia da morte”.

 

 

 

 

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E hoje o mundo das artes plásticas ficou menos colorido, sem um dos seus maiores nomes da história. Foi com um profundo pesar que recebi a notícia da morte de José Fernandes Alves dos Santos, o Zé Fernandes, aos 60 anos de idade. O artista plástico, natural de Lagarto, estava internado há quase dois meses no Hospital de Cirurgia, em Aracaju. Além de pintor reconhecido e premiado pelo país, com obras presentes em coleções por todo o mundo, Zé Fernandes era professor de artes e produtor cultural. Deixo aqui o meu abraço para toda a família, amigos e admiradores do trabalho de Zé Fernandes e tenho certeza que Deus há de confortar a todos e o tenha num bom lugar.

Uma publicação compartilhada por Belivaldo Chagas (@belivaldochagas) em 12 de Jul, 2020 às 1:59 PDT

Outro a se manifestar pelas redes sociais foi o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, que lembrou da importância do trabalho do profissional para o povo sergipano. “Era um defensor das artes, uma pessoa extremamente solidária, simpática, simples, generosa. Fará muita falta, mas seu trabalho e sua arte permanecerão vivos entre nós. Todos os meus sentimentos aos familiares, amigos e admiradores”, escreveu.

 

 

 

 

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A arte sergipana perde hoje um dos seus maiores nomes, José Fernandes. Foi com muita tristeza que recebi a notícia do falecimento desse grande artista plástico, com traço único, reconhecido em todo o país e que valorizava as suas raízes. Era um defensor das artes, uma pessoa extremamente solidária, simpática, simples, generosa. Fará muita falta, mas seu trabalho e sua arte permanecerão vivos entre nós. Todos os meus sentimentos aos familiares, amigos e admiradores. ????

Uma publicação compartilhada por Edvaldo Nogueira (@edvaldonogueira) em 12 de Jul, 2020 às 1:38 PDT

O deputado Federal, Laércio Oliveira, publicou uma das obras do artista plástico como homenagem a ele e escreveu: “A melhor maneira de homenageá-lo, lamentando sua morte precoce, é com essa bela tela que eu tenho. Sua arte se perpetua pelo tempo e isso o leva para a imortalidade. Onde tiver uma tela, painel, ou qualquer rabisco que ele tenha feito, lá Zé Fernandes estará vivo. Meus sentimentos à família e a todo povo sergipano pela perda desse grande artista”.

 

 

 

 

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Uma publicação compartilhada por Laercio Oliveira (@laerciosergipe) em 12 de Jul, 2020 às 2:08 PDT

Colega de profissão, Lello Araújo também se pronunciou sobre a morte de José Fernandes: 

LUTO
“FALA PRIMO” era assim que ele JOSÉ FERNANDES me atendia nas ligações longas que passávamos sempre que podíamos, Em quanto você viver em nossas mentes através de lembranças do tipo, cheiros, voz, risos, costumes, piadas e arte. vc estará vivo
#DiaMundialDoRock pic.twitter.com/mTvyUaYwo4

— Insta: @lelloaraujo (@lelloaraujoo) July 13, 2020

Confira outras manifestações de amigos e colegas:

Morreu o grande artista plástico sergipano José Fernandes, vítima da Covid-19. O artista que precocemente pintou o seu primeiro quadro aos 09 anos, também precocemente aos 60 partiu . pic.twitter.com/zmQsJWwNBy

— Maria José Batista (@zzezeh) July 13, 2020

A gente bate o olho e já sabe de quem é a obra. É de José Fernandes!
Um traço marcante uma pincelada inconfundível!
Pintou a paz em inúmeras POMBAS, mulheres, mercados, pescadores, peixes...
Sergipe dorme triste e menos colorido!
É Zé, vá em paz! pic.twitter.com/aQKVCmAppz

— Valadares Filho (@Valadares_Filho) July 13, 2020

 

 

 

 

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Descanse em paz, grande José Fernandes! Sua arte permanecerá viva e pulsante, como esse quadro lindo na nossa sala, presente do tio amado Clinio Guimarães. Que sua partida e sua transição sejam suaves, guiadas através da infinitude dos ares e das águas pelas pombas e peixes, e nutridas pelos seios femininos que tão lindamente retratou. ❤️❤️❤️

Uma publicação compartilhada por Saulo Coelho Nunes (@saulocoelho) em 12 de Jul, 2020 às 4:20 PDT

Me bateu uma tristeza ao saber do falecimento do amigo José Fernandes. Um artista plástico nota mil,cheio de histórias legais que contamos em gravações do Nossa Arte,na TV Alese.Boa passagem, Zé. Aos familiares e amigos, meus sentimentos. Cinthia,estamos rezando por vcs. pic.twitter.com/XBnLWBz7NJ

— Valquiria Miron (@valquiriamiron) July 13, 2020

Nos deixa, nesse domingo, o artista plástico José Fernandes. Vítima da #covid19, o sergipano eternizou diversas obras com traços inconfundíveis e que retratam a vida dos sergipanos, camponeses, feirantes e de nossa cultura. Siga em paz! #JoseFernandes #ArteSergipana #Sergipe

— Professora Sônia Meire (@profsoniameire) July 13, 2020

 

 

 

 

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Faleceu neste domingo, aos 60 anos, o artista plástico José Fernandes, após 45 dias de luta contra a Covid-19. José Fernandes nasceu em Lagarto e ao longo de sua trajetória como artista criou um estilo próprio facilmente identificável. Certamente contribuiu para a construção da Sergipanidade ao representar de maneira tão genuína o nosso povo e a nossa cultura. Desejo que Deus possa confortar o coração dos amigos e familiares neste momento difícil. “A iconografia de José Fernandes, formada por quadros, murais e painéis, conjuga o real com onírico. Possuidor de estilo próprio, não segue escolas ou regras estéticas. Sua arte dispensa assinatura, pois o seu traço marcante e a sua inconfundível pincelada o denunciam ao primeiro olhar do observador. Sua obra figurativa é fulcrada em temas regionais e norteada por corpos e rostos femininos; feiras e mercados; pescadores e outros personagens do cotidiano; cavalos, peixes, galos e, sobretudo, pombas, uma de suas marcas e que o deixou conhecido como o artista das pombas. Para ele, a ave é ‘o símbolo universal da paz, do amor, da harmonia e da fraternidade’.” Texto de Mário Britto, colecionador de arte.

Uma publicação compartilhada por Delegado Kércio Pinto (@kerciopinto) em 12 de Jul, 2020 às 3:39 PDT

A Covid levou o José Fernandes.

Em Sergipe, sairemos desta muito mais pobre. pic.twitter.com/Atku8laVnv

— eddie.txt (@EddieAzvdo) July 12, 2020