Artistas de Sergipe voltam a cobrar pagamento dos cachês do Forró Caju
Com quatro meses de atraso, categoria deve pedir intervenção do Ministério Público Cotidiano | Por F5 News 25/10/2018 15h55 - Atualizado em 25/10/2018 16h41O Sindicato dos Músicos do Estado de Sergipe (Sindmuse) realizou um ato de protesto na Câmara Municipal de Aracaju nesta quinta-feira (25). A categoria cobrou o pagamento dos cachês para artistas que tocaram na edição deste ano do Forró Caju.
Segundo Tonico Saraiva, presidente do Sindmuse, o atraso completa quatro meses e tem penalizado apenas os artistas locais. Ele alega falta de diálogo por parte da administração municipal, questiona o anúncio da realização da edição 2018 da festa de Réveillon da Orla da Atalaia e informou que deve pedir a intervenção do Ministério Público.
“O prefeito Edvaldo Nogueira (PCdoB) alegou que ainda não pagou os músicos porque o Ministério da Cultura não fez o repasse da verba. Mas, o Ministério da Cultura nos informou que a prefeitura está sem as certidões negativas”, disse.
“O que gera essa insatisfação é porque sabemos que existe uma seletividade na hora de promover o pagamento de quem participa de festas municipais. Os nossos construtores da arte sergipana não podem ser penalizados com essa política de falta de prioridade”, afirmou o vereador Iran Barbosa (PT).
Procurada pelo F5 News, a Prefeitura de Aracaju disse depender da liberação dos recursos do Ministério da Cultura para concluir os pagamentos. A gestão municipal afirmou que tem respondido às diligências feitas pelo Ministério, para que a verba federal seja liberada.
“Todos os pagamentos que ficaram sob a responsabilidade da administração municipal já foram honrados, tanto com artistas quanto com fornecedores. Na mais recente transmissão ao vivo feita pelo prefeito Edvaldo Nogueira nas redes sociais, no último dia 15, ele abordou o tema. O gestor lamentou o atraso na liberação dos recursos, disse que tem atuado junto ao governo federal para a resolução do problema e afirmou que está reavaliando se fará a festa no próximo ano, caso não haja recursos próprios suficientes”, declarou a PMA.


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