Sergipe
Associação criminosa rouba cerca de R$ 300 mil com cartões clonados
Polícia Civil registrou 25 boletins de ocorrência, com 25 vítimas identificadas
Cotidiano | Por F5 News 02/07/2019 11h00 - Atualizado em 02/07/2019 11h36

Na manhã desta terça-feira (2), a Polícia Civil de Sergipe, por meio do Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope), detalhou o funcionamento da associação criminosa presa no dia 4 de junho, em um restaurante da zona Sul de Aracaju. A quadrilha clonava cartões e aplicava golpes em várias pessoas no estado. O prejuízo total contabilizado até o momento é de cerca de R$ 300 mil.

Segundo a delegada Maíra Moinhos (foto), responsável pela investigação, após serem presos, os três indivíduos - identificados como Renilson Pedro da Silva, José Pereira Lira e Jorge Soares de Castro - se negavam a dar detalhes do local onde os cartões eram confeccionados para aplicar os golpes.

Foi então que, com a investigação e o apoio do Departamento de Inteligência da Polícia Civil (Dipol), o local foi descoberto no dia 24 passado - uma casa alugada no bairro Aruana, na Zona de Expansão de Aracaju. Foram apreendidos aproximadamente 120 cartões, uma impressora, uma gravadora e uma leitora de cartão, popularmente chamada de 'chupacabra'.

Ao todo, a Polícia Civil registrou 25 boletins de ocorrência, com 25 vítimas identificadas e um roubo no quantitativo de R$ 300 mil, montante que pode ser maior a partir de outras possíveis vítimas.

"Eles faziam análises combinatórias para distinguir as senhas dos cartões dos clientes e fazer uso. O feedback importante dessas operações é o retorno das instituições financeiras, com possíveis brechas e lacunas dos sistemas de segurança, para que isso seja fortalecido e cada vez existam menos vítimas desse tipo de crime", afirmou a delegada.

A polícia também eliminou a possibilidade de envolvimento de pessoas que trabalham nas instituições financeiras. Os criminosos realizavam a leitura dos cartões através de dispositivos instalados nos caixas.

Os três criminosos são naturais de São Paulo (Renilson), do Ceará (José) e de Pernambuco (Jorge); e percorrem os estados sazonalmente aplicando esse tipo de crime.

Por serem de fora, eles apareciam nas agências com os rostos descobertos, sem o medo de serem reconhecidos. Ainda de acordo com a investigação, Renilson residia em Sergipe há aproximadamente um ano, diferente dos outros dois, que estariam no estado há três meses.

Em 2011, Renilson e Jorge tinham sido presos em flagrante. Após serem soltos, Renilson cometeu crime idêntico e possuía novo mandado de prisão, com sentença penal condenatória, mas seguia foragido. José tem passagem pela polícia do Ceará por aproximadamente cinco ações penais. Eles responderão por furto mediado e associação criminosa.

Foto 1: Ascom/SSP

Foto 2: F5 News

Ilustração: Ascom/SSP

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