Atraso na alimentação prejudica serviços no Copemcan
Agentes e internos esperam até horas pela chegada do almoço, diz Sindipen Cotidiano | Por Aline Aragão 17/11/2020 15h49 - Atualizado em 17/11/2020 18h46O atraso na entrega das refeições no Complexo Penitenciário Dr. Manoel Carvalho Neto (Copemcan), em São Cristóvão, na Região Metropolitana de Aracaju, tem provocado insatisfação nos agentes e prejudicado a prestação de serviços. Nesta terça-feira (17), o almoço dos policiais penais chegou por volta das 13h30 e dos internos às 14h, mas só foi servido tempos depois. A informação foi confirmada ao F5 News pelos sindicato da categoria.
Segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Penais de Sergipe (Sindipen), Wesley Alves, a refeição deveria chegar às 11h, mas os atrasos têm sido recorrentes.
Segundo dados do site da Transparência, de janeiro a setembro, a Sejuc pagou mais de R$ 10 milhões (R$ 10.401.000) para a empresa responsável, cuja sede é no Rio Grande do Norte. O processo licitatório ocorreu por meio de pregão eletrônico/menor preço e o contrato prevê o fornecimento de alimentação preparada para unidades prisionais do Estado.
O sindicalista explica que, quando a alimentação atrasa, atrapalha o fechamento da unidade e o fornecimento da janta, que deveria ser entregue às 16h. "Com o atraso, a janta passa a ser servida mais tarde, atrasando também o fechamento e colocando em risco a vida dos servidores", alerta.Segundo o sindicato, o Copemcan tem hoje cerca de 2.810 internos e, no plantão desta terça-feira, apenas 40 servidores.
F5 News entrou em contato com a Sejuc e recebeu a informação de que a pasta vai notificar a empresa responsável pela fornecimento das refeições sobre as reclamações feitas pelo sindicato.
O portal também tentou ouvir a empresa que fornece as refeições, mas na filial em Aracaju ninguém atendeu as ligações.
*Matéria atualizada às 18h45 para acréscimo de informações.





