Audiência pública discute últimos reparos na estrutura do Pré-caju
Ajustes serão realizados em camarotes e Rede Ilha terá horário definido Cotidiano 19/01/2012 12h38Por Sílvio Oliveira
Os tapumes de ferro nos edifícios Emanoel Fonseca, Mansão Van Gogh e Torres do Opará terão que se adequar as normas exigidas pelo Corpo de Bombeiros de Defesa Civil para garantir a segurança dos foliões na primeira noite do Pré-Caju. O Corpo de Bombeiros deverá vistoriar as decorações dos camarotes, a fim de que a estrutura não seja alterada. Cuidará também da utilização de material inflamável. Já Vigilância Sanitária, fiscalizará o gelo e os alimentos comercializados no circuito oficial da festa. A decisão foi tomada nesta quinta-feira (19), em audiência realizada no Ministério Público Estadual (MPE), em Aracaju, com a promotoria de Defesa do Consumidor e Serviços de Relevância Pública.
A promotora Euza Missano recebeu das mãos da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros o planejamento de operações para a prévia carnavalesca. Euza Missano ainda falou sobre a questão da poluição sonora e dos ajustes finais em alguns camarotes. “Estamos fazendo o fechamento e consignando os ajustes finais para a segurança de todos. Cautelas foram tomadas e adotas pelos órgãos fiscais e haverá algumas alterações”, enfatizou, dizendo que quatro promotores trabalharam em sistema de plantão durante os quatro dias de festa.
De acordo com o Coronel Enilson Aragão, coordenador de policiamento da capital, a segurança pública do Pré-Caju está garantida, como nos 21 anos do evento. “Vamos intensificar o patrulhamento ostensivo da área e o nosso intuito e que continue sendo uma festa tranquila, como já vem sendo”, informou.
Lourival Oliveira, presidente da ASBT, informou que nesta quinta-feira ainda terá uma vistoria final, mas que está tudo organizado a contento. “Serão quatro dias de muita paz, amor e tranqüilidade na avenida”, previu
Quanto às informações de que tem circulado na imprensa sobre verbas públicas destina ao evento particular, Lourival Oliveira, desabafou informando que não é bem assim, já que a verba destina a festa proveniente do Ministério do Turismo passou por análise e corresponde a um projeto com pré-requisitos pré-estabelecidos e aprovados.
“São 21 anos de festa que atrai mais de 1 milhão de pessoas durante quatro dias. Colaboramos colocando as atrações num espaço público e arrecadamos com isso. E a questão da arrecadação do ISS pelo Estado? E a arrecadação do ICMS? O governo nos fornece a logística, mas há gente na rua vendendo, há turistas. É justo que recebamos do Ministério, até porque estamos no calendário oficial de eventos da Embratur”, respondeu.
Camarote da Rede Ilha
Um dos pontos polêmicos da audiência foi o horário de funcionamento do camarote e do palco da Rede Ilha, localizado no percurso dos trios, mas que funciona independe da festa. No termo lavrado pela Justiça, o camarote só poderá funcionar até 30 minutos após o último trio passar pela localidade. Mesmo assim, tinha escrito no termo que o camarote poderia funcionar até às 4h, visto que o último trio finaliza o percurso neste horário.
A promotora de Justiça Euza Missano informou que havia uma inconsistência no documento e que o correto seria o término dos shows, após 30 minutos do último trio passar pela localidade onde foi instalado o camarote. Ou seja, por volta da 1h da manhã, como é o horário dos trios oficiais. A promotora entrou em contato com a Promotoria do Meio Ambiente e foi informada que os dirigentes do camarote já têm conhecimento da medida.
Hospital de Urgência de Sergipe
Segundo o coordenador geral do pronto-socorro do Hospital de Urgência de Sergipe, Luiz Eduardo Prado, a escala de plantão já está pronta, e o Samu municipal será administrado pela Fundação Hospitalar de Saúde na temporada do Pré-Caju, justamente para facilitar a transferência de pacientes. “Já fizemos o plano com a Fundação Hospitalar de Saúde para que Samu todo seja administrado pela Fundação. Haverá um posto avançado no local da prévia”, ressaltou.
O médico disse ainda que a administração do Samu pela Fundação vai facilitar, porque alguns casos vão ser resolvidos no próprio posto avançado de saúde da festa. Os casos mais graves vão para os hospitais municipais e os casos mais graves irão para o Huse, além disso as unidades do interior também estarão com escalas médicas planejadas.
Estiveram presentes à reunião, as Defesa Civil do estado e município, Vigilância Sanitária, ASBT, Polícia Militar, Crea, Adema e Emsurb.


Falta de acesso à habitação persiste e desafia efetivação da cidadania

Testagem ocorre a partir das 8h, na área externa da UBS Carlos Hardmam.

Os contratos terão duração de até um ano, com possibilidade de prorrogação

Homem foi flagrado pelas câmeras de segurança do Ciosp levando uma porta

Secretária Mércia Feitosa lembra necessidade de reduzir ocupação de leitos