Aumento da vazão do São Francisco deve permanecer até fim de maio
Cotidiano | Por Agência Sergipe 07/04/2020 21h20

Em reunião realizada hoje (7), por videoconferência, coordenada pela Agência Nacional de Águas (ANS), com a participação da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf), a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Sustentabilidade, Sedurbs, através da Superintendência de Recursos Hídricos e Meio Ambiente, Serhma,e da Companhia de Abastecimento de Sergipe, Deso, e de órgãos públicos dos estados da Bahia e Minas gerais, ficou decidido que a vazão da Usina Hidrelétrica de Xingó será mantida em 1.300 m3/s durante os meses de abril e maio, já que a previsão é de Sobradinho atingir 98% do volume útil no final de maio de 2020. 

A medida foi adotada no último domingo, pela Chesf, com a operação de elevação da vazão do Reservatório de Xingó para o patamar diário de vazão média de 1.300 m³/s, 500 m³/s a mais do que a média dos meses anteriores, que era de 800 m³/s.

Segundo o superintendente da Serhma, Ailton Rocha, essa nova vazão é muito benéfica para o Baixo São Francisco. “Isso irá proporcionar a recuperação da biodiversidade no Baixo São Francisco e reduzir a turbidez da água ocasionada pela vazão incremental, oriunda principalmente do rio Ipanema", explicou. O superintendente da Serhma disse ainda que a medida de aumentar a vazão do São Francisco proporcionou uma melhoria na qualidade da água da região.

O Governo de Sergipe, por meio da Sedurbs, orienta a população que tem construção irregular as áreas ribeirinhas, situadas na calha principal do rio, para deixar o local já que pode haver inundação. “A Defesa Civil do Estado já orientou as Defesas Civis Municipais da região do Baixo São Francisco para a necessidade de escoamento de ribeirinhos onde a água pode atingir com o aumento da vazão”, explica o diretor do órgão, Cel. Alexandre José que também tranquiliza a população em relação a entrada de água nas cidades. “É importante ressaltar que isso não significa dizer que essa vazão vai adentrar as áreas urbanas. Não há risco de inundação nas cidades, porque os municípios ribeirinhos são altos em relação ao nível do rio. Mas, é importante observar os habitantes próximos às regiões que construíram em local onde já foi leito do rio”, explica.

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