Aumento de confronto entre militares e suspeitos chama a atenção em SE
Somente no ano passado foram registrados 30 casos a mais se comparado a 2016 Cotidiano | Por Milton Alves Júnior 28/08/2018 13h15 - Atualizado em 28/08/2018 13h22Dados do Atlas da Violência apresentados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) e pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) chamam a atenção dos sergipanos para o índice de crescimento no confronto entre agentes policiais e suspeitos de atos infracionais. Em 2016 foram contabilizados 64 homicídios, enquanto no ano passado os casos saltaram para 94.
O aumento de 30 casos demonstra evolução significativa em embates cada vez mais sangrentos. De acordo com a Secretaria de Estado da Segurança Pública, essas trocas de tiros ocorrem na sua grande maioria protagonizadas por policiais militares, seguido de agentes civis e homens da Força Nacional.
Na tentativa de analisar o cenário vivenciado nos sete primeiros meses deste ano, F5 News buscou junto ao Governo de Sergipe o balanço parcial desses homicídios envolvendo intervenção militar, mas os números não foram revelados até esta manhã. A perspectiva é que este ano de 2018 também feche com crescimento no número de casos.
Contribuindo para inflacionar negativamente o mapa da violência, somente no último dia 20 de agosto o setor
de triagem do Instituto Médico Legal registrou a morte de dois homens; no dia 21 foram mais quatro. Todas as vítimas foram apontadas pelo poder público policial como suspeitos de cometer homicídios, sequestro, roubos e comércio de entorpecentes em Sergipe.De acordo com o major Fábio Machado, responsável pelas relações públicas da Polícia Militar, o início dos confrontos sempre parte dos suspeitos que desrespeitam as ordens militares. “A partir do momento em que os indivíduos recebem a ordem de parar, para que sejam revistados, e eles disparam contra a corporação, a orientação é revidar com consciência, para garantir a legítima defesa”, disse.
Questionado se é possível identificar mudança de postura por parte do crime organizado, Fábio Machado afirmou: “a polícia, seja ela militar, civil ou federal, está nas ruas para proteger o cidadão de bem. A partir do momento em que o suspeito investe disparos contra estes nobres guardiões da família, a única alternativa é revidar. O fato é que o confronto tem registrado aumento justamente em virtude da insensatez de alguns”.
A SSP não se manifestou sobre o caso que envolve a morte do jovem José Willian de Oliveira Pereira, de 23 anos, vítima de homicídio após ser atingido duas vezes por policiais. O fato ocorreu no dia 12 deste mês, na cidade de Brejo Grande, Leste sergipano.


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