Bancários do Banese e BNB decidem quarta se terminam a greve
Cotidiano 18/10/2011 16h26

Por Silvio Oliveira

O Sindicato dos Bancários e a Superintendência do Banco do Estado de Sergipe (Banese) voltaram à mesa de negociações, nesta terça-feira (18), para por fim a uma greve que já dura 22 dias. Ficou decidido que a categoria se reunirá em assembleia nesta quarta-feira (19) às 17h, no Sindicato dos Bancários, em Aracaju, para reavaliar se aceita ou não a nova proposta apresentada pela instituição financeira.

José Souza, presidente do Sindicato, não quis adiantar detalhes das negociações, já que cabe à categoria permanecer ou suspender a greve. Porém, o sindicalista confirmou que a proposta apresentada pelo Banese melhorou. “Melhorou, mas me permita não adiantar as negociações”, respondeu o sindicalista.

O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, além do Itaú, Bradesco decidiram retornar às atividades na última segunda-feira (17). Os bancos do Nordeste e de Sergipe rejeitaram a proposta oferecida pelas respectivas instituições e continuaram o movimento grevista por tempo indeterminado.

A principal pauta de reivindicação dos baneseanos é a implementação do Plano de Cargos e Salários da categoria. Por três meses, foi montada uma comissão composta por bancários, especialistas e integrantes da gestão do banco, a fim de que construíssem o Plano de Cargos e Salários. “Foi muito bem feito, e, ao contrário do que aconteceu com a Deso, por exemplo, não se gastou dinheiro para construí-lo. A colocação na puta de discussão é um avanço para a categoria. Fico triste porque a superintendência do Banese fica aqui no Estado e não se avança”, afirmou, Luiz Moura, economista do Dieese.

Em primeiro momento, o Banese informou em nota que o Plano de Cargos e Salários teria data para implementação no primeiro semestre de 2012 e anteciparia o pagamento no valor de R$ 848,06, referente a complementação da PLR de outubro. A proposta não agradou a categoria, que rejeitou-a.

A greve foi decretada, nacionalmente, dia 27 de setembro e das 192 agências de Sergipe, a greve conseguiu fechar 151, sendo considerada pela categoria como a maior em adesão e duração dos últimos 20 anos. Todas as agências e pontos do Banese da capital foram fechados.

A Fenaban ofereceu uma proposta de reajuste de 9%, corrigindo salários, pisos, benefícios e Participação nos Lucros e Resultados (PLR) a partir de 1º de setembro de 2011. O acordo garantiria uma correção acima da inflação pelo oitavo ano consecutivo. A proposta prevê aumentar para R$ 1.845,77 o piso salarial para a função de caixa, em jornadas de seis horas, porém, particularidades do Banese e do Banco do Nordeste fazem com que as instituições continuem em greve por tempo indeterminado.

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