Barreiras usadas em rios de Sergipe podem ter efeito inverso, diz Ibama
Mais de 200 metros de barreiras estão em Aracaju à disposição de instituições Cotidiano | Por F5 News 15/10/2019 12h40 - Atualizado em 16/10/2019 08h37O Ibama informou nesta terça-feira (15) que o uso de barreiras de contenção para reter o óleo que atinge praias do Nordeste pode não alcançar a eficácia pretendida. A medida ganhou destaque entre as propostas para impedir que o poluente continue se alastrando e contaminando áreas litorâneas sensíveis como a Reserva Biológica Santa Isabel e o rio São Francisco.
O órgão ambiental explicou que as barreiras de contenção são compostas por uma parte flutuante e outra submersa, chamada saia, que tem a função de conter o óleo superficial (substância com densidade menor que a da água), mas o poluente que atinge o Nordeste do país se concentra em camada sub-superficial, por essa razão, as manchas não são visualizadas em imagens de satélite, sobrevoos e monitoramentos com sensores para detecção de óleo.
Além disso, barreiras de contenção geralmente são eficazes em correntes com velocidades de até um nó, o equivalente a uma milha náutica por hora. A vazão dos rios é muito superior a essa capacidade.
Nos casos em que o óleo derramado é de origem conhecida e sua dispersão é prevista, a instalação de barreiras em águas calmas é tecnicamente recomendável para proteger pontos sensíveis, como manguezais. Contudo, se os manguezais já estiverem oleados, a medida poderá provocar o efeito inverso e impedir a depuração natural do ambiente.
O Ibama informa ainda que, por precaução, requisitou à Petrobras, mediante ressarcimento, a disponibilização do equipamento e que mais de 200 metros de barreiras estão em Aracaju à disposição de instituições com capacidade operacional para realizar sua instalação e manutenção.
*Com informações do Ibama


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