As chamas que atingem as matas do Parque Nacional Serra de Itabaiana, no agreste sergipano, desde o último sábado (23), continuam se alastrando na área. O Corpo de Bombeiros de Sergipe (CBMSE) indica que o controle deve ser realizado sem a necessidade de chuvas e não estima um prazo. O Grupamento Tático Aéreo (GTA), os bombeiros de Itabaiana e a brigada do parque trabalham em conjunto.

Foto: reprodução TV Atalaia

Os trabalhos dos profissionais foram retomados nesta segunda-feira (25). As chamas já atingiram uma área de mais de 600 hectares da vegetação, segundo estimativa de brigadistas da corporação.

 De acordo com o coronel Matheus, do CBM, mais de mil incêndios florestais por ano são registrados. “É um número impressionante, mas que em todo momento estamos tentando diminuir e minimizar os impactos, trabalhando nessa ação de prevenção às queimadas”, disse o militar, acrescentando que os registros de incêndios urbanos chegam a mais de dois mil casos por ano.

A suspeita é queo princípio do fogo tenha causa humana, ou seja, de pessoas vizinhas ao parque. ““Muitos desses incêndios são provocados por humanos, queimadas de forma inadequada, um cigarro jogado às margens da rodovia, fora o clima quente que acaba queimando a mata seca e sendo alastrado por garrafas pet, papéis, ou até mesmo fezes animais”, afirmou o coronel.

Ainda de acordo com a assessoria do Corpo de Bombeiros, não é possível mensurar os impactos que o incêndio tem provocado ao meio  ambiente.

* Estagiário sob responsabilidade da jornalista Fernanda Araujo.