Bombeiros controlam incêndio em madeireira no centro de Aracaju
Loja ainda estava obtendo certificado de segurança, informou corporação
Cotidiano | Por Saullo Hipolito* 12/02/2019 11h17 - Atualizado em 12/02/2019 11h45

Equipes do Corpo de Bombeiros seguem atuando nesta terça-feira (11) na madeireira que pegou fogo na noite de ontem na avenida Coelho Campos, na zona Norte de Aracaju (SE). O trabalho de rescaldo para a extinção do fogo acontece de forma ostensiva. Após esse trabalho, uma perícia para determinar a causa do incêndio será iniciada. No local, segundo a corporação, existiam materiais derivados de petróleo e madeira, além de tintas e forro PVC, o que teria ajudado as chamas a se alastrarem rapidamente.

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O dono da Auto Peças Aço Pereira, Luis Carlos Pereira, afirmou que foi um dos primeiros a perceber o fogaréu no local e acionou o Ciosp. "O fogo começou por volta das 18h30, logo acionei o Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp) e depois os bombeiros. Não sei como teve início, mas tendo ideia de como começou o incêndio na minha loja, em outubro do ano passado, acredito que tenha sido, novamente, proveniente do poste, ou seja, faíscas de fogo foram lançadas para a loja”, disse o empresário.

A equipe dos bombeiros atuou de maneira efetiva no local, com aproximadamente sete viaturas e 48 militares, controlando o fogo por volta das 22h. Na manhã dessa terça-feira (12), profissionais ainda estavam no local realizando o trabalho de rescaldo, visivelmente não havia fogo, mas a fumaça que tomava conta de todo o perímetro indicava possibilidade de ter objetos ainda em processo de queima.

Para o combate ao fogo foi disponibilizado pela Petrobras uma viatura de combate a incêndio com 8 mil litros de água e 1,5mil de LGE (Líquido gerador de espuma); além de três carros-pipas (um de 18 mil, um de 10 mil e um de 8 mil litros de água) da Companhia de Saneamento Básico (Deso); dois carros-pipas, sendo um de 45 mil e outro de 20 mil litros de água, pela Empresa de Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb); e três carros-pipas contratados pelo proprietário, sendo um de 18 mil e outro e 20 mil litros de água.

Segundo a tenente Flávia Tavares, uma retroescavadeira foi disponibilizada pela empresa Serigy Madeiras para a retirada dos escombros e possibilidade maior de contenção do fogo.

Em entrevista na sede do Corpo de Bombeiros, o coronel Gilfran Matheus, comandante da corporação, afirmou que o rescaldo é complicado, pois ainda há possibilidade de queda em alguns pontos estruturais da madeireira.

“Nossa maior dificuldade foi no acesso interno da madeireira, o que nos indica que o fogo teve início no interior do local e se alastrou rapidamente. Quando chegamos, o fogo já estava numa dimensão significativa”, disse o coronel.

Ele ainda indicou que a empresa estava em processo [no prazo correto] para execução do projeto de incêndio. “Eles possuíam os requisitos mínimos de segurança, mas não possuíam certificado, ou seja, não tinham ainda sistema de combate a incêndio. Mas não posso afirmar que a empresa estava irregular, ela estava em processo de regularização”, afirmou o coronel.

O  Corpo de Bombeiros lembra que são necessários o projeto de segurança contra incêndio e pânico, aprovado pela corporação à empresa; e o certificado de regularidade, questão que estava em processo de execução pela madeireira.

F5 News procurou os donos e funcionários do local que não quiseram se pronunciar sobre o caso. O portal permanece à disposição pelo e-mail: jornalismo@f5news.com.br

* Foto: Saullo Hipolito​

* Estagiário sob supervisão da jornalista Fernanda Araujo.

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