Cabo da PM e procurado da polícia morrem durante confronto em Aracaju
Em nota, PM diz que não compactua com atos ilícitos praticados por seus integrantes
Cotidiano | Por Saullo Hipolito 13/04/2020 07h01 - Atualizado em 13/04/2020 09h58

Dois homens morreram em confronto com a Polícia Militar nesse domingo (12), em Aracaju. De acordo com as informações do Comando da PM, um dos mortos foi reconhecido como um cabo da ativa, que estava no veículo com outros homens, dentre eles, um que estava sendo investigado pela polícia.

A ação foi realizada pelo Batalhão da Polícia de Radiopatrulha (BPRp), que realizava patrulhamento no bairro Jabotiana, quando foi avistado um veículo suspeito. Os indivíduos perceberam a aproximação policial e, já dentro do carro, o condutor efetuou uma manobra brusca para sair do local enquanto os outros suspeitos começaram a disparar contra os policiais.

Durante a troca de tiros, um suspeito foi atingido, enquanto os outros iniciaram uma fuga a pé. Socorrido, o indivíduo foi identificado como André Ricardo dos Santos Barros, 43 anos, cabo da Polícia Militar da ativa lotado no Batalhão do município de Carmópolis, com 21 anos de corporação.

Pouco tempo depois, populares por meio do Disque Denúncia 181, passaram a informação que um suspeito, que possivelmente estava no veículo, estava escondido nas proximidades do Conjunto Santa Lúcia. Os policiais se deslocaram ao local, e ao perceber a presença da viatura, o homem teria disparado contra as equipes. No revide, os policiais atingiram o suspeito, identificado como Adriano Santos da Silva.

O homem, que era procurado pela polícia, chegou a ser socorrido e encaminhado ao Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), mas não resistiu. F5 News questionou a Polícia qual acusação pesava contra ele, mas não recebeu resposta até a última atualização desta notícia. 

Em posse dos suspeitos foram encontradas três pistolas calibre .40, um revólver calibre .38 e dois tabletes de maconha com aproximadamente dois quilos.

Por meio de nota, o Comando da PM esclareceu ainda que a ação policial foi devidamente registrada em Relatório de Ocorrência Policial (ROP) e o caso encaminhado à Central de Flagrantes como determina a legislação pertinente. Ressaltou ainda que não compactua com atos ilícitos praticados por seus integrantes e repudia ações que possam infringir direta ou indiretamente as leis vigentes. “Qualquer caso envolvendo policiais militares no cometimento de crimes, será apurado pela corporação que adotará as sanções legais cabíveis”, informou em nota.

Edição de texto: Will Rodriguez
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