Caça Fantasmas: testemunhas de defesa começam a ser ouvidas
Nova audiência foi remarcada para o dia 3 de maio no Fórum Gumersindo Bessa Cotidiano | Por F5 News 20/03/2019 15h51 - Atualizado em 21/03/2019 12h32Testemunhas de defesa prestaram depoimento em mais uma audiência sobre um dos 14 processos da Operação Caça Fantasmas, nesta quarta-feira (20), no Fórum Gumersindo Bessa, em Aracaju (SE). Esta é a segunda audiência sobre irregularidades que teriam ocorrido no gabinete de José Carlos Machado, enquanto vice-prefeito na gestão de João Alves Filho.
Já somam quatro audiências realizadas desde a primeira em outubro do ano passado sobre a existência de funcionários fantasmas no Município de Aracaju no mandato do ex-prefeito João Alves Filho. A última audiência aconteceu no dia 7 deste mês. Os processos tramitam na 2º Vara Criminal com a juíza Soraia Gonçalves de Melo.
Na primeira fase foram ouvidas testemunhas de acusação arroladas no processo, inclusive pessoas que trabalhavam no gabinete do ex-prefeito. Entre os que compareceram à audiência hoje estão a ex-secretária municipal de Governo e irmã de João Alves, Marlene Calumby, e o vereador Vinícius Porto.
Uma das testemunhas de defesa de Marlene Calumby que seria ouvida era Nivaldo Fernandes, presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Aracaju (Sepuma), no entanto, a oitiva foi remarcada para o dia 3 de maio, já que advogado Aurélio Belém não pôde comparecer.
À imprensa, o sindicalista negou a existência de fantasmas a respeito da Secretaria Municipal da Articulação Política e das Relações Institucionais (SEAPRI), na época gerida por Juvêncio Oliveira. “Só o que posso falar é de Juvêncio porque o Sepuma tinha um representante lá. No inquérito administrativo que nós acompanhamos aponta que Juvêncio e toda a turma da área financeira dele meteram a mão na massa”.
O advogado de defesa, Saulo Caldas, afirma que as audiências estão acontecendo de forma fragmentada devido ao grande número de testemunhas. “Elas vão ter que retornar em maio para continuar a instrução do processo”, diz.
A operação desencadeada pelo Ministério Público em 2017 desarticulou um suposto esquema de contratações irregulares de comissionados durante a última gestão de João Alves Filho na Prefeitura de Aracaju. A primeira audiência de instrução das ações penais da operação foi realizada na 2ª Vara Criminal em janeiro e uma das testemunhas de acusação confirmou que comissionados não trabalhavam.


Falta de acesso à habitação persiste e desafia efetivação da cidadania

Testagem ocorre a partir das 8h, na área externa da UBS Carlos Hardmam.

Os contratos terão duração de até um ano, com possibilidade de prorrogação

Homem foi flagrado pelas câmeras de segurança do Ciosp levando uma porta

Secretária Mércia Feitosa lembra necessidade de reduzir ocupação de leitos