Câncer e doenças cardiovasculares são as que mais acometem homens em SE
Secretaria de Estado da Saúde discute atenção à saúde do homem em seminário Cotidiano | Por Saullo Hipolito* 21/11/2018 10h15 - Atualizado em 21/11/2018 15h07Com a proposta de discutir sobre a saúde do homem de forma integral, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) promoveu na manhã desta quarta-feira (21) um seminário na Faculdade Estácio, em Aracaju. Entre as prioridades, está a inserção do homem na Unidade Básica de Saúde (UBS) onde acontece a prevenção e promoção, evitando que os agravos das morbidades venham a ocorrer.
De acordo com representantes da Saúde no local, os homens têm uma característica peculiar, aqueles que entram no sistema de saúde já se encaminham para serviços especializados, gerando um impacto nos dados relacionados à mortalidade da região. Estimativas do Instituto Nacional do Câncer apontam que 2380 sergipanos devem ser acometidos com algum tipo de câncer este ano.
E a mulher tem um papel fundamental nesse acolhimento. “O homem culturalmente já tem uma característica de não buscar o cuidado à sua saúde, então a mulher é uma grande parceira para estar trazendo esse homem à unidade básica. A proposta é que a gente consiga captar a população masculina”, disse a coordenadora Estadual da Atenção Primária à Saúde, Fernanda Barreto Aragão.
No evento foram abordados os dois aspectos que têm gerado mais mortes em Sergipe, câncer e as doenças cardiovasculares, respectivamente. “A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem traz um novo enfoque que aborda e trabalha em suas especificidades não apenas uma doença como a próstata, mas a saúde integral da população masculina, ou seja, tudo que envolve o homem hoje”, disse o coordenador da Saúde do Homem da SES, Demétrio Reis.
Segundo ele, outras doenças que acometem os homens e têm preocupado os órgãos de saúde são aquelas relacionadas ao aparelho digestivo, pulmonar, além dos arbovírus como Dengue, Zica, Chikungunya; e as IST’s, Sífilis, Hepatites e Aids.
* Estagiário sob supervisão da jornalista Fernanda Araujo.


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