Acadêmicos do curso de História em Sergipe, de instituições públicas, participam desde o início do ano de sucessivas expedições pelo estado como forma de ampliar o conhecimento a respeito de cada região.

Paralelo ao contexto histórico das cidades, as visitas têm analisado o perfil cultural da população, a produção culinária, econômica, artesanato, bem como os aspectos do folclore e folguedos. A proposta do grupo é seguir com o projeto e qualificar a nova leva de professores de História.

A mais recente rota realizada pelo grupo teve como percurso os pontos históricos de Aracaju - uma análise in loco em ambientes que receberam, ao longo dos últimos 163 anos, a intervenção de ícones da sergipanidade.

De acordo com o professor Frederico Lima Teles, um dos organizadores, diante do sucesso das ações acadêmicas, começa a surgir interesse por parte de escolas e institutos de ensino. Ele não descarta a possibilidade de abranger seus discentes nessas excursões.

“Nosso estado possui um conteúdo muito rico em história. Esses eventos nos permitem deixar os quatro cantos das salas de aula e seguir para as cidades, onde possuímos a grata satisfação de conversar com as pessoas e aprimorar nosso conhecimento - um conteúdo que evidentemente estaremos compartilhando com os nossos alunos, amigos e familiares. Esse ano acredito que não, mas no ano que vem podemos sim estender essa atividade para as escolas”, disse.

Além dos acadêmicos, a ‘Caravana da História’ costuma sempre convidar um grupo de docentes universitários diante da

A expectativa do grupo é que essas ações qualifiquem os futuros professores, trazendo bons resultados à educação pública e particular de Sergipe.

Sobre os benefícios já contabilizados, Teles enaltece a postura de todos os participantes dentro das atividades promovidas exclusivamente pela universidade.

“A partir do momento em que saímos do campo da teoria e seguimos para a prática, é possível se deparar já em curto prazo com a evolução educacional de todos. O sucesso dessas caravanas ocorre de imediato quando percebemos que vivenciando cada ponto na prática, no local, fica mais fácil de assimilar o conteúdo teórico e compreender o significado histórico de cada espaço estudado”, avaliou Frederico Teles.

Dentro dos próximos destinos a serem explorados estão as cidades de Porto da Folha, Itabaiana, São Cristóvão e Canindé do São Francisco. “Enquanto houver conhecimento para explorar, nossa caravana segue firme em prol do bem coletivo”, disse o professor.