Caso Barriga: delegada responsável por investigação é ouvida
No terceiro dia de audiência também foram ouvidos policiais que atuaram no caso
Cotidiano | Por F5 News 19/09/2018 15h45 - Atualizado em 19/09/2018 16h17

Terminou por volta das 15h desta quarta-feira (19) mais uma rodada de oitivas sobre o caso do sindicalista Clodoaldo Santos Melo, o Barriga, líder do Movimento SOS Emprego, assassinado em 14 de dezembro do ano passado.

Na terceira audiência, realizada no Fórum Desembargador Antônio Xavier Assis Junior, na Barra dos Coqueiros (SE), foram ouvidos policiais que atuaram no caso e a delegada responsável pelas investigações.

Como o processo corre em segredo de justiça, a imprensa mais uma vez não teve acesso à sala de audiência. A delegada Tereza Simony, que presidiu o inquérito, chegou cedo ao fórum e prestou depoimento por quase duas horas. Na saída, ela não quis falar com a imprensa.

O advogado José Adroaldo de Oliveira Neto, assistente de acusação, falou sobre essa etapa do processo e disse que a previsão é que as oitivas sejam realizadas até a sexta-feira (21).

Os réus também foram convocados para a audiência, mas ficaram em uma sala separada.

O advogado Glover Castro representa o réu Jailton Paulino e diz que pediu dispensa do cliente nesta audiência por não achar necessária a presença dele. Na defesa ele sustenta inocência do cliente e diz que não há provas concretas da participação de Jailton no crime.

“Todos os depoimentos ocorridos até agora não apontam um único indício da participação do Jailton, exceto a delegada que conclui que o Jailton estava inserido nisso, por outros denunciados que confessaram no inquérito policial, mas não há nenhum prova contra o Jailton”, diz.

O irmão de Clodoaldo, Williames Santos Melo, também esteve no fórum para acompanhar a audiência e disse que a família não tem o que fazer, a não ser esperar pela Justiça.

Relembre

O líder do Movimento SOS Empregos, Clodoaldo Santos Melo, conhecido como Barriga, tinha 41 anos e atuava de forma expressiva na busca por emprego para a mão de obra local, inclusive cobrando vagas  na construção da Usina Termoelétrica Porto de Sergipe (UTE).

Ele foi assassinado a tiros no dia 14 de dezembro do ano passado na Zona Rural da Barra dos Coqueiros, na casa onde morava. No decorrer das investigações, a Polícia Civil confirmou a relação entre o homicídio de Barriga e a atuação dele como líder do movimento. Em fevereiro deste ano, a Polícia Civil prendeu sete pessoas envolvidas no crime.

 

 

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