Caso Barriga: novas testemunhas são ouvidas pela justiça
Audiência foi realizada na sala de depoimento especial no Fórum Gumercindo Bessa
Cotidiano | Por F5 News 22/10/2018 16h30 - Atualizado em 22/10/2018 16h50

Foi realizada na manhã desta segunda-feira (22), no Fórum Gumercindo Bessa, em Aracaju (SE), mais uma audiência sobre o crime que vitimou o sindicalista Clodoaldo Santos Melo, 41 anos, conhecido como Barriga. O processo está sendo conduzido pela juíza de direito da comarca da Barra dos Coqueiros (SE), Heloísa de Oliveira Castro Alves, que acompanhou a ouvida de crianças que presenciaram o homicídio.

Diferente das outras audiências realizadas no Fórum Desembargador Antônio Xavier Assis Junior, na Barra, a audiência de hoje aconteceu no Fórum Gumercindo Bessa, em Aracaju, por ser o único local no estado com sala especial para esse tipo de oitiva.

Nessa ouvida especial, as crianças ficam em uma sala reservada e não têm contato com as partes do processo, nem mesmo o juiz ou advogados. Elas são acompanhadas por uma psicóloga ou assistente social. O profissional, preparado para tal situação, recebe as perguntas da magistrada através de um ponto eletrônico e avalia se deve ou não e de que forma repassá-las para as crianças.

O irmão da vítima, Willames Santos de Melo, esteve no Fórum acompanhado da viúva e disse que cada audiência é muito dolorosa para toda família, por trazer de volta todas as lembranças da tragédia. Ele disse ainda que as crianças ouvidas são o filho de Barriga, de 12 anos, e outra criança de 13 anos. “Se para gente é difícil, agora imagine para essas crianças, principalmente para o filho, que viu o pai morrer”, afirmou.

William disse também que tudo que a família espera é que a justiça seja feita e os culpados sejam punidos.

O caso segue em segredo de justiça e mais uma vez a imprensa não teve acesso. As próximas audiências estão marcadas para os dias 30 e 31 próximos, 13 e 14 de novembro.

Relembre

O líder do Movimento SOS Empregos, Clodoaldo Santos Melo, conhecido como Barriga, tinha 41 anos e foi assassinado a tiros no dia 14 de dezembro do ano passado na Zona Rural da Barra dos Coqueiros, na casa onde morava.

Barriga atuava de forma expressiva na busca por emprego para a mão de obra local, inclusive cobrando vagas  na construção da Usina Termoelétrica Porto de Sergipe (UTE).

No decorrer das investigações, a Polícia Civil confirmou a relação entre o homicídio de Barriga e a atuação dele como líder do movimento. Em fevereiro deste ano, sete pessoas foram presas envolvidas no crime. Entre eles estava André Silva Santana, que na época do assassinato era presidente do Sindicato de Manutenção e Montagem de Sergipe (Sindimont) e é apontado como mandante do crime.

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