Celebração do Bicentenário de Sergipe é iniciada em Santa Luzia do Itanhi
O município foi cenário do primeiro ato religioso do território ocorrido em 1575
Cotidiano | Por Agência Sergipe 01/03/2020 10h57

O Governador Belivaldo Chagas participou da primeira celebração alusiva ao Bicentenário da Emancipação Política de Sergipe, neste sábado (29) em Santa Luzia do Itanhi. O hoje município, foi cenário do primeiro ato religioso do território ocorrido em 1575. Por isso, a Comissão do Bicentenário de Sergipe elegeu iniciar as solenidades dos 200 anos. 

Belivaldo disse que é bom reviver a história. “É muito importante estar aqui. É importante que todos tenham conhecimento que Santa Luzia do Itanhi é uma das primeiras povoações do nosso estado, pois aqui registra-se que há 445 ocorreu a primeira missa”, ele acrescentou ainda que “dentro da programação que teremos esse ano, nós recontaremos os 200 anos da Emancipação Política de Sergipe fomentando a cultura e a identidade do povo sergipano. A gente começa a recontar a história de Sergipe a partir daqui, começando hoje”. 

O governador foi recebido festivamente pelos índios da Tribo Xokó e dos grupos folclóricos Tambores do Futuro e Batucada Buscapé. A programação iniciou com um cortejo saindo da Praça da Matriz até o Santo Cruzeiro para descerramento da placa comemorativa. Em seguida foi celebrada missa na igreja matriz do município presidida pelo bispo Dom Giovanni Crippa da Diocese de Estância, animada pela Orquestra Sinfônica de Sergipe (Orsse) e o Coral da Deso. Na oportunidade, Belivaldo anunciou a revitalização do Santo Cruzeiro, em parceria com a prefeitura municipal. 

A presidente da Fundação de Cultura e Arte Aperipê (Funcap), Conceição Vieira, comentou que “nós estamos aqui fazendo um registro histórico e revivendo um registro de quase meio século. Nós iniciamos a programação oficialmente aqui pois foi em Santa Luzia a primeira chegada dos Jesuítas portugueses. Eles começaram aqui a mensagem de cristianismo da igreja católica”. 

Dom Giovanni Crippa, bispo da Diocese de Estância, enfatizou que a memória é a raiz de um povo. “Estamos aqui para fazer memória. Um povo sem memória é um povo sem raizes. Dentro do contexto do Bicentenário, lembramos e agradecemos. A história relata acontecimentos positivos e negativos. A fé que professamos chegou nesse território, por isso é bom, é positivo. É a partir do positivo que se constrói o futuro”, enfatizou o bispo. 

Édison Cruz, prefeito do município, valorizou o evento porque divulga as potências da terra. Já Aglaé Fontes, presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, disse ser importante celebrar os 200 anos de emancipação do estado. “É muito bom mexer com essa emoção escondida do Sergipano. O sergipano precisa começar a ter orgulho daquilo que compõe sua história. Isso é ótimo. É importante que se diga, que se célebre é que se viva”, finalizou Aglaé.

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