Tragédia
Cenipa começa a investigar queda de ultraleve em Aracaju
Piloto estava com licença na Anac regularizada e tinha 60 horas de voo
Cotidiano | Por Will Rodriguez 31/12/2018 16h20 - Atualizado em 01/01/2019 18h04

Peritos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) já começaram a investigação da queda do ultraleve que matou o piloto Israel Fernandes Graça, 56 anos, em Aracaju (SE), mas não há prazo para conclusão do procedimento.

Os trabalhos estão sendo conduzidos pelo Segundo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA II), sediado em Recife. Neste domingo (30), uma equipe do órgão regional esteve no local do acidente, na quadra de uma escola particular na zona oeste da capital sergipana para a primeira fase da investigação e recolheu o motor da aeronave de pequeno porte.

Ao F5 News, o Cenipa informou que foram coletados dados, incluindo o registro de cenas em fotografias, a retirada de partes da aeronave para análise, além da reunião de documentos e oitiva de relatos de pessoas que possam ter observado a queda do monomotor de matrícula PU-DVD.

A partir de agora, a comissão formada por três peritos atua com a finalidade de analisar os destroços, buscando indícios de falhas e levantado hipóteses sobre a performance da aeronave nos momentos finais do voo do último sábado (29). Ao longo dos trabalhos, outros profissionais poderão se integrar à comissão.

De acordo com o Centro, vinculado à Força Aérea Brasileira (FAB), a conclusão da investigação “terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade do acidente”, contudo, o objetivo principal é “prevenir que novos acidentes com as mesmas características ocorram”.

No sistema da Agência Nacional da Aviação Civil (ANAC), consta o registro da licença de Israel Fernandes, que foi expedida no dia 18 de dezembro de 2018 com a classe piloto de recreio. O seu Certificado Médico Aeronáutico tinha validade até janeiro de 2020 e o ultraleve que era pilotado por ele tinha uma habilitação válida até novembro do mesmo ano.

Ainda segundo o sistema da Anac, Israel Graça tinha 60 horas de voo em São Paulo, onde ele fez o curso de habilitação para pilotar o monomotor que tinha sido comprado pelo servidor aposentado da Petrobras há poucos meses. Israel era sócio do Aeroclube de Aracaju há quatro meses e esse tinha sido seu primeiro voo no ultraleve.

 

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