Centro de Reestruturação para a Vida (Cervi) é apresentado em Aracaju
O evento contou com a participação de autoridades políticas e empresários
Cotidiano | Por Saullo Hipolito* 31/07/2018 12h30 - Atualizado em 31/07/2018 12h50

Para dar início aos trabalhos no novo Centro de Reestruturação para a Vida (Cervi), na manhã desta terça foi realizado um evento de celebração do marco zero no bairro Farolândia, zona Sul de Aracaju.

O objetivo do centro é acolher e apoiar mulheres em situação de gravidez inesperada ou desassistidas. A previsão de funcionamento do projeto é de cerca de seis meses.

O evento contou com diversas personalidades sergipanas da politica,  da iniciativa privada e representantes religiosos. Na solenidade, foi explanada a importância de não abortar, pela importância da vida.

“O Estado de Sergipe luta contra a descriminalização do aborto e, além de defender a validade da norma penal que incrimina o aborto, ele quer apresentar uma alternativa. Então o Estado deve se unir com a sociedade civil para acolher essas mulheres que estão em desespero, mostrando alternativas ao aborto”, disse o procurador geral do Estado, José Paulo Leão.

Reverter esse quadro, segundo ele, é possível e não gera muito custo. Para a manutenção da casa são estimados cerca de R$ 25 mil ao mês, montante a ser  custeado pela sociedade civil. O único apoio requerido do Estado é disponibilizar profissionais de medicina e psicologia, além de equipamentos, caso necessário.

“O evento é importante. Esse assunto faz parte da sociedade e precisa de apoio. Não podemos ficar omissos diante dessa questão. Somos radicalmente contra o aborto e estamos aqui para fazer esse enfrentamento, queremos fazer com muita segurança, certeza e convicção. Precisamos ser receptivos a pessoas que enfrentam essa problemática”, disse o deputado federal Laércio Oliveira.

O movimento Brasil200 é o canal para que o projeto seja apresentado ao empresariado, na perspectiva de arregimentar investidores. “Nós temos orgulho de sermos conservadores, mantemos vivos a espécie humana, são os nossos valores morais e sociais relacionados à família e à infância”, disse o representante do Brasil200, Lúcio Flávio.

O movimento ainda conta com o apoio da Rede Nacional em Defesa da Vida da Família, que busca apoio da iniciativa privada; da União dos Ministros do Evangelho; da Arquidiocese de Aracaju e da Missão Sangue e Água.

“Não podemos jamais ficar indiferentes com pessoas que queiram descriminalizar a morte, tirar a vida é um crime, inclusive a legislação brasileira afirma isso. Esse evento é importante, já que as mulheres serão acolhidas nesse espaço”, disse o arcebispo de Aracaju, dom João José da Costa.

* Estagiário sob supervisão da jornalista Mônica Pinto.

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