Cerca de 20 mil processos de aposentadorias estão na fila do INSS
Segundo o órgão, alta demanda é a principal causa do problema Cotidiano | Por Saullo Hipolito 25/07/2019 13h40 - Atualizado em 25/07/2019 13h40A Superintendência do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) de Sergipe afirmou na manhã desta quinta-feira (25) que alguns processos para o benefício da aposentadoria estão levando cerca de 120 dias para serem finalizados, após solicitação. Em média, o órgão recebe cerca de quatro mil pedidos mensais referentes a diversos tipos de benefícios.
Por lei, a espera do benefício da aposentadoria deveria ser de apenas 45 dias após a solicitação, mas não é o que acontece. A justificativa para tal demora, segundo o superintendente do INSS, Raimundo Brito, é que o órgão tem mais demandas do que servidores para atendê-las.
“Até hoje temos mais de 20 mil processos na fila aguardando para serem analisados. O serviço nunca paralisou, mas a demanda é muito grande. Por isso não temos um prazo para dizer que a caixa está zerada, nem podemos prever, porque não sabemos se vai aumentar o número de pedidos, ou se vai diminuir”, disse Raimundo Brito em entrevista ao Jornal da Cidade.
Ainda segundo ele, a demora acontece durante a análise da documentação, depois que o trabalhador já foi atendido no posto do INSS. Além dos pedidos de aposentadoria, o órgão recebe solicitações de salário-maternidade, pensão, auxílio-doença, dos quais cerca de 2.400 processos mensais são atendidos, enquanto outros 1.600 seguem à espera.
O problema não acontece só em Sergipe e uma reunião que ocorreu em Salvador, com a participação de gerentes executivos do INSS nos estados do Nordeste, destacou isso.
“A partir do dia 05 de agosto vamos aumentar o número de servidores que estão analisando os processos da fila única. O INSS lançou um bônus para o servidor que vai trabalhar depois do horário, e quem conseguir concluir vai receber um valor por cada processo. Tem gerentes que estão despachando de três a quatro processos por dia. A situação é a mesma em todo o Brasil, e proporcionalmente, dependendo do caso, Sergipe está mais desafogado do que outros estados. O Nordeste saiu na frente e fez essa reunião, buscando soluções”, afirmou Raimundo na entrevista.
* Com informações do Jornal da Cidade


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