Cigarro eletrônico não deve ser usado como alternativa para deixar de fumar
O uso do tabaco em suas diversas formas é prejudicial, mesmo sem fumaça Cotidiano | Por F5 News 17/04/2019 09h19 - Atualizado em 17/04/2019 09h30O uso do cigarro eletrônico tem se tornando um hábito cada vez mais comum entre pessoas que querem deixar de fumar. Mas atenção, o tabaco em suas diversas formas: cigarro, charuto, cachimbo, rapé, narguilé, charro, fumo mascado e até mesmo o cigarro eletrônico, é prejudicial à saúde. O alerta e da Secretaria do Estado da Saúde (SE).
Além da nicotina, o cigarro eletrônico possui outras substâncias tóxicas, e causa dependência. Ele também aumenta o risco de infarto agudo do miocárdio e de doenças respiratórias e pulmonares, como a asma, além de possuir, em sua composição, substâncias que podem ser cancerígenas. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), inclusive, proíbe a comercialização, a importação e a propaganda de quaisquer Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEF).
“Parar de fumar sempre é a melhor opção. É necessário que as pessoas busquem sair dessa dependência química. Aqueles que se dispõem à mudança dessas práticas ficam mais saudáveis e a melhora é imediata. Eles passam a se sentir melhor, os alimentos ficam mais saborosos, a respiração e a hipertensão arterial melhoram, a diminuição da nicotina na circulação também melhora os batimentos cardíacos, isso só traz benefícios e o monitoramento deve ser constante”, comenta a coordenadora do Programa Estadual de Controle do Tabagismo, Lívia Angélica da Silva.
De acordo com dados do Instituto do Câncer (INCA), os produtos de tabaco matam seis em cada dez consumidores. No Brasil, 20% dos fumantes começaram a fumar antes dos 15 anos, por isso, o tabagismo é considerado, também, uma doença pediátrica, pois 80% dos fumantes começam a fumar antes dos 18 anos.
Segundo os dados, das mortes anuais causadas pelo uso desse produto, 34.999 correspondem a doenças cardíacas; 31.120 mortes por doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), 26.651 por outros cânceres, 23.762 por câncer de pulmão, 17.972 mortes por tabagismo passivo, 10.900 por pneumonia e 10.812 por acidente vascular cerebral (AVC).
Tratamento
De acordo com a coordenadora do Programa Estadual de Controle do Tabagismo da SES, desde 2005 o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento para quem quer parar de fumar de forma segura. Dos 75 municípios sergipanos, 60 já estão estruturados para atender à população com equipes que, após avaliação clínica, indicam o esquema terapêutico adequado para cada paciente, ofertando adesivos, goma de mascar, medicação antidepressiva, de acordo com a necessidade de cada um, bem como as sessões de grupo, tendo como base a abordagem cognitiva comportamental.
“É importante também, que todo profissional de saúde, na consulta de rotina, aborde o paciente sobre essa questão, porque pesquisas mostram que pode motivar para a cessação, pois ele se sente visto e apoiado. Essas abordagens simples têm excelentes resultados uma vez que abre espaço à reflexão. A escolha é sempre da pessoa, mas, os profissionais podem fomentar isso”, reforça Lívia Angélica.
Narguilé
Conforme salienta o Inca, não existem produtos derivados do tabaco que não causem danos à saúde. O narguilé, por exemplo, também conhecido como cachimbo d´agua, é extremamente nocivo. Uma seção de narguilé corresponde à exposição aos componentes tóxicos presentes na fumaça de, aproximadamente, 100 cigarros.
*Com informações da SES


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