Cirurgias ortopédicas serão realizadas no HPM
Cotidiano 26/10/2011 15h57Por Fernanda Araujo
O serviço ortopédico de mão e ombro antes realizado no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) e no hospital Cirurgia será ofertado pelo Estado na Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), e as cirurgias serão realizadas no Hospital da Polícia Militar (HPM). Esse foi o escopo do acordo firmado entre a FHS e a Secretaria do Estado da Saúde (SES), tendo por base a grande lista de espera de pacientes para a realização das cirurgias no Huse e no Hospital Cirurgia.
A situação foi discutida em audiência no Ministério Público Estadual (MPE) na manhã desta quarta-feira (26) pela promotora Alessandra Pedral. “Por conta dessas dificuldades e como são poucos os especialistas do Estado à disposição no Hospital de Urgência, o objetivo é direcionar essas cirurgias para o HPM para tirar essa demanda do Huse que já está super lotado”, contou Alessandra, informando que no HPM são realizadas cerca de seis cirurgias por dia.
Inconformados, pacientes que esperam há meses para realizar uma cirurgia, reclamam da situação. “Desde o início do ano, há nove meses, que eu estou tentando fazer essa cirurgia e não consigo e ainda disseram que não têm previsão”, criticou Marx Iuri Costa Nascimento.
O problema está no fato de o Hospital Cirurgia ter estrutura para realizar as intervenções, mas não especialistas; enquanto o Huse, contando com quatro especialistas em mãos e um de ombro, não realizava as cirurgias em função da grande demanda de pacientes.
Segundo a promotora Alessandra Pedral, há uma lista de espera de 44 pacientes e mais três que estavam fora da lista do hospital Cirurgia. “Tinha uma demanda dos próprios médicos que estavam tendo dificuldades em dar andamento às cirurgias, especificamente de mão e ombro. Aproveitando a situação dos anestesistas que foi tratada ontem em relação às dificuldades de contrato e pagamento, isso também foi tratado em audiência”, ressaltou.
Uma nova audiência será realizada na próxima quinta-feira (3) onde serão apresentadas as definições detalhadas da escala de pacientes - incluindo-se os três fora da lista - para que, em comum acordo com os anestesistas, as cirurgias possam ser realizadas.


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