Coleta de lixo de Aracaju (SE) deve ser regularizada em 36 horas
Jurídico da Emsurb avalia sanções contra a Torre após suspensão do serviço
Cotidiano | Por Fernanda Araujo 13/12/2018 12h00 - Atualizado em 13/12/2018 15h31

Após a polêmica da suspensão da coleta de lixo domiciliar em Aracaju (SE), o serviço ainda não foi completamente regularizado. A previsão é que seja normalizado em até 36 horas, segundo a Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb).

A coleta foi suspensa na tarde desta terça-feira (11) pela Torre Empreendimentos, responsável pelo trabalho, que recolheu os caminhões sem aviso prévio segundo a Emsurb. Somente na quarta (12) à tarde a operação voltou a ser realizada pela empresa.

Durante a interrupção, de acordo com o órgão municipal, foi feita parceria para que o serviço não fosse prejudicado. Ao todo 31 coletores destinados à coleta diária e mais três caminhões extras foram designados para a coleta nas áreas, disponibilizados pela Torre após acordo com a Emsurb.

“Da terça por volta das 14h ate ontem à tarde às 15h, a coleta foi feita com Emsurb e parceiros, e aí a Torre retornou. Ainda está sendo feita uma força-tarefa que seguiu pela madrugada desta quinta-feira (13). O serviço está regular, mas a coleta deverá ser regularizada em até 36 horas”, informou a assessoria da empresa municipal.

Bairros da zona sul da capital, como os conjuntos Augusto Franco e Orlando Dantas, foram os mais prejudicados com a interrupção, já que o serviço foi interrompido na terça, dia em que a coleta do lixo do final de semana é realizada na região. De acordo com a Diretoria de Operações, a força-tarefa aconteceu na zona sul e também em bairros da zona norte, que tem sua coleta agendada para as segundas, quartas e sextas feiras, e no Centro da cidade, onde a coleta é feita diariamente à noite.

A decisão de suspender o serviço, segundo a Torre, foi motivada por falta de pagamento por parte da Prefeitura, referente aos meses de maio, agosto, setembro e outubro deste ano, além de atraso no pagamento de duas parcelas do débito de R$ 26 milhões da gestão passada, parcelado em 48 meses.

À imprensa, porém, o presidente do órgão municipal, Luiz Roberto Dantas, negou débito do contrato atual e declarou que a Prefeitura analisa as possíveis penalidades que poderão ser aplicadas à Torre, que foi notificada pela Emsurb. O caso foi encaminhado ao setor jurídico.

“Houve uma queda na arrecadação do Município, mas a Emsurb não deixou de adimplir com as faturas mensais do atual contrato. Prova disso é que todas as outras empresas que mantém contrato com a Emsurb estão operando normalmente”, disse Dantas, ressaltando que existe apenas pendência de uma parcela de renegociação do débito deixado pela gestão passada.

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