Com redução de 12,9%, Sergipe deixa de ser o estado mais violento do país
Entre as capitais, Aracaju tem redução de mais de 20% no número de homicídios Cotidiano | Por F5 News 09/08/2018 15h35 - Atualizado em 09/08/2018 16h52Sergipe deixou de ser o estado mais violento do país, segundo dados do 12º Anuário de Segurança Pública, divulgado nesta quinta-feira (09), em São Paulo, durante o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Com uma redução de 12,9%, o estado saiu da primeira para a sexta posição no ranking. Entre as capitais, Aracaju sai da liderança e vai para a sétima colocação.
Entre os estados brasileiros, o Rio Grande do Norte é o que registrou o maior número: 68. O Acre vem em segundo com 63,9 e o Ceará é o terceiro, com 59,1. Pernambuco atingiu 57,3 e foi o quarto da lista. Alagoas fechou o ranking dos cinco mais violentos com a taxa de 56,9. Sergipe aparece em sexto com 55,7.
Entre as capitais, Aracaju saiu do primeiro lugar para o sétimo, com uma taxa de 55,7. A cidade sergipana teve uma redução de 20,4%. Rio Branco/AC assumiu a liderança com 83,7. Fortaleza/CE é a segunda colocada com 77,3. Belém/PA ficou em terceiro com 67,5 e Natal logo em seguida com 67,2. Macapá/AP fechou a lista das cinco capitais mais violentas, com 65,9.
As taxas apresentam uma significativa diferença em relação aos dados que foram divulgados no mês de junho pelo Atlas da Violência 2018 – Políticas Públicas e Retratos dos Municípios Brasileiros, divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), que usou como base dados referentes a 2016.
A Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP/SE) relaciona esses números com investimentos em pessoal, em tecnologia e inteligência e na concreta integração entre a Polícia Militar e a Polícia Civil. O trabalho em conjunto do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e do Departamento de Narcóticos (Denarc) também tem sido fundamental para baixar os números. Através de tudo isso diversas ações foram realizadas e se tornaram importantes para as reduções apresentadas.
Apesar da redução em Sergipe, o anuário aponta que houve crescimento no número de mortes violentas em todo país. Em 2017, o Brasil registrou 63.880 mortes violentas, o maior número de homicídios da história recente do país. Os dados indicam que foram assassinadas 175 pessoas por dia, registrando elevação de 2,9% em comparação a 2016. A taxa é de 30,8 mortes para cada 100 mil habitantes.
De acordo com o levantamento, o número de homicídios dolosos cresceu 2,1%, ao atingir os 55.900. As lesões corporais seguidas de morte totalizaram 955, com crescimento de 12,3%. Já os latrocínios caíram 8,2% e foram 2.460
Outros dados
Violência policial
O número de policiais mortos reduziu 4,9%, chegando a 367. Na contramão, o número de pessoas mortas em intervenções policiais registrou aumento de 20%, com 5.144 casos em 2017.
Violência contra a mulher
Os indicadores mostram ainda que os estupros aumentaram 8,4%, chegando a 60.018. Os casos de feminicídio totalizaram 1.133.
Em 2017 foram registrados 221.238 casos de violência doméstica, uma média de 606 por dia. Também houve crescimento no número de mulheres vítimas de homicídio (6,1%), chegando a 4.539.
Armas de fogo
No ano passado, foram apreendidas 119.484 armas de fogo. Dessas, 94,9% não eram cadastradas no sistema da Polícia Federal (Sinarm). Entre as armas legais apreendidas, 13.782 tinham sido perdidas, extraviadas ou roubadas – o que equivale a 11,5% das armas apreendidas no período.
Desaparecimentos
Os dados do estudo contabilizam 82.684 registros de pessoas desaparecidas apenas em 2017.
População carcerária
De acordo com o anuário, a população carcerária brasileira era de 729.463 pessoas em 2016 - 689.947 no sistema penitenciário e 39.516 sob custódia das polícias. O estudo mostra ainda o déficit no sistema prisional que contava com 367.217 vagas, o que resulta em duas pessoas presas para cada vaga.
*Com informações da Agência Brasil/SSP


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