Combate a tuberculose é lembrado em Aracaju
Cotidiano 17/11/2011 11h06

Da redação

Nesta quinta-feira (17) é o Dia Nacional de Combate a Tuberculose.  Em Aracaju, somente este ano, já foram confirmados 131 casos da doença em pacientes que procuraram ajuda médica. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde, estima-se que 240 novos casos de tuberculose sejam registrados a cada ano. Em 2010 foram descobertos 144 casos em Sergipe.

A coordenadora do Programa Municipal de Combate à Tuberculose, Tânia Santos, explica que a doença é transmitida pelo ar. Quando a pessoa está infectada e mantém contato com as outras pode transferir a doença através dos espirros e das tosses. A bactéria entra pelas vias orais e se aloja no pulmão da pessoa, causando diversos efeitos colaterais, como vômitos, enjoo, urina avermelhada e indisposição.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde – SMS –, os casos são acompanhados desde o diagnóstico até o tratamento final do paciente. O tratamento contra a tuberculose é realizado nas 43 Unidades de Saúde da Família – USF –, que dispõem de toda a medicação distribuída gratuitamente, além de um Centro de Referência especializado.

O que é a doença

A tuberculose é conhecida por ser uma doença infecto-contagiosa causada por uma bactéria que afeta principalmente os pulmões. Ela é identificada em um indivíduo que apresente três semanas consecutivas de tosse seca ou com escarro e emagrecimento acelerado.

Nos infectados, além desses sintomas iniciais, aparecem também as sensações de cansaço excessivo; febre baixa geralmente à tarde; sudorese noturna; falta de apetite; palidez; emagrecimento acentuado; rouquidão; fraqueza; e prostração. Os casos graves apresentam dificuldade na respiração; eliminação de grande quantidade de sangue, colapso do pulmão e acúmulo de pus na pleura (membrana que reveste o pulmão) - se houver comprometimento dessa membrana, pode ocorrer dor torácica.

Tânia explica ainda que o tratamento deve ser feito até o fim. Segundo ela, a pessoa infectada começa a se tratar e sente uma significativa melhora, pois alguns bacilos já morreram. Por conta disso, muitos pacientes acabam abandonando o tratamento, na ilusão de que chegaram à cura. No entanto, a doença pode voltar e se tornar mais resistente à medicação.

 

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