Justiça
Combustíveis: Justiça Militar concede liberdade ao sargento Robertson
Processo sobre desvios na PM segue para oitiva de testemunhas da defesa
Cotidiano | Por F5 News 06/11/2018 15h35 - Atualizado em 06/11/2018 15h45

Durante audiência de instrução realizada nesta terça-feira (6ª), na 6ª Vara Criminal do Fórum Gumercindo Bessa, em Aracaju (SE), o Conselho de Sentença da Justiça Militar deferiu o pedido da defesa para que o sargento Robertson Souza Santos responda em liberdade o processo relacionado ao suposto esquema de desvio de dinheiro através de cartões Vale Card, utilizados para o abastecimento de viaturas da Polícia Militar de Sergipe.

O militar estava preso desde fevereiro no Presídio Militar (PRESMIL), mas na audiência desta terça, o juiz substituto Bruno Laskowski Staczuk acatou a argumentação da defesa pela liberdade do réu, considerando a conclusão da fase de oitivas das testemunhas de acusação.

A testemunha arrolada pelo Ministério Público nesta audiência, a representante da empresa que fazia o gerenciamento do cartão de abastecimento utilizado pela corporação, não compareceu.

Ao todo, foram ouvidas 13 testemunhas de acusação e agora o processo, que tramita em segredo de justiça, segue para a oitiva de sete testemunhas indicadas pela defesa.

Entenda

O caso veio à tona após uma denúncia anônima registrada no ano passado, encaminhada à Justiça Militar, e tomou repercussão pública em janeiro deste ano por conta de acusações do coronel Bené Oliveira Gravatá, ex-corregedor da PMSE, que foi indiciado no âmbito do Inquérito Policial Militar.

No esquema, o cartão Rede Vale Card, que é utilizado para debitar o valor do combustível que abastece as viaturas, estava sendo utilizado irregularmente e o valor era devolvido para os militares, com a ajuda de uma frentista de um dos postos onde foram feitos os abastecimentos fraudulentos. 

O que chamou a atenção é que existia ainda cartão ‘coringa’ que poderia abastecer qualquer viatura, a qualquer hora e sem limite de quantidade de litros de combustível. Os envolvidos usavam os cartões e desviavam cerca de R$ 3 mil em espécie por dia.

A investigação teve início por ordem do comando geral da PM e a Polícia Civil também conduziu uma investigação paralela, segundo a SSP.

O Inquérito Policial Militar (IPM) foi instaurado em 11 de dezembro do ano passado, mas segundo a PM a investigação foi iniciada desde 2016. 

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