Há um mês a família de Clautenis do Santos convive com a dor da saudade e dúvidas, muitas dúvidas. Há exatos 30 dias, na noite de 8 de abril, o designer de interiores voltava para sua casa na Barra dos Coqueiros, região metropolitana de Aracaju, quando foi surpreendido por uma abordagem da Polícia Civil que culminou na sua morte. 

Passado o primeiro mês, a investigação que agora é conduzida pela Corregedoria Geral da PC ainda não foi concluída e nem tem prazo específico para ser. A informação é da delegada Viviane Pessoa, coordenadora das Delegacias da Capital.

Ao F5 News, a delegada disse que o trabalho está sendo conduzido de forma isenta e o mais célere possível. "Esse caso está sendo tratado com muito zelo, tanto que foi para a Corregedoria para que não haja qualquer tipo de dúvida sobre como esse procedimento está sendo conduzido", afirmou Viviane Pessoa. 

Além da oitiva de testemunhas, a Corregedoria também está debruçada sobre a análise da perícia feita no carro do motorista de aplicativo que transportava Clautenis naquela noite.

O laudo da reprodução simulada também é considerado peça necessária para o esclarecimento da dinâmica dos fatos, conforme a delegada. 

"Buscamos compreender o que efetivamente ocorreu. Tudo está sendo acompanhado pelo Ministério Público e o que a gente espera é que haja uma tranquilidade com a seriedade do trabalho da Polícia Civil que é pautado em provas técnicas", acrescentou a delegada Viviane Pessoa. 

Até a conclusão do inquérito policial, os três agentes da Polícia Civil envolvidos na ação que resultou na morte de Clautenis seguem afastados de suas atividades, segundo Pessoa. 

Uma missa que marca um mês da morte do designer está marcada para a noite desta quarta-feira, a partir das 19h, na Igreja Santa Luzia, no bairro Luzia, zona sul da capital sergipana.