DHPP realiza reconstituição do crime que vitimou empresário JR Pipas
Homicídio aconteceu em agosto e até o momento não foi elucidado Cotidiano | Por Saullo Hipolito* 03/06/2019 11h12 - Atualizado em 03/06/2019 19h01A Polícia Civil, por meio do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), realizou na manhã desta segunda-feira (9) a reconstituição do crime que vitimou José dos Santos Júnior, de 43 anos, dono de uma empresa de locação de caminhões pipas. O crime aconteceu no local de trabalho do empresário, no povoado Quissamã, em São Cristóvão, na Grande Aracaju (SE).
As investigações seguem em sigilo e o mesmo procedimento foi atribuído à reconstituição, a imprensa não pôde se aproximar da ação. Nenhuma linha de investigação foi apresentada até o momento. O crime já vai fazer um ano e ainda não foi elucidado pelo DHPP. Várias testemunhas foram ouvidas, mas ninguém foi preso até o momento.
Segundo o advogado da família, três testemunhas oculares participaram da ação nesta manhã. Ele afirma que a família suspeita de um possível mandante do crime, mas prefere não se pronunciar até a entrega do relatório pericial.
Em entrevista coletiva, na tarde desta segunda, a delegada Thereza Simony, disse que a vítima havia tido desentendimentos com algumas pessoas, que vieram a negar envolvimento no crime. “É muito prematuro falar de suspeitos, a gente não pode tratar um caso desse com irresponsabilidade. Mas isso tudo está sendo analisado, pois é uma investigação complexa”, declarou.
Ela ainda informou que o caso chegou com cinco hipóteses de investigações, as quais vêm diminuindo com o curso das diligências. “A linha de investigação que estuda a possibilidade de latrocínio, por exemplo, é a hipótese mais remota, pois no momento do crime a vítima estava com celulares, R$ 700,00, e nada disso foi subtraído, mas não descartamos nada ainda”, concluiu.
Entenda o caso
Na manhã do dia 16 de agosto do ano passado, José dos Santos Júnior, 43, conhecido como Júnior Pipas, estava na companhia da esposa e saia da propriedade na rodovia estadual SE 464, onde funciona o poço artesiano que abastece os caminhões da empresa, quando um homem armado se aproximou e deflagrou um tiro que atingiu seu queixo. Nenhum pertence foi levado.
De lá pra cá, várias oitivas com parentes, amigos, moradores da região e funcionários da empresa foram feitas pela Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) no intuito de identificar o homicida, mas até agora a família continua sem saber o que motivou o crime. Os familiares acreditam em 'crime de mando', já que nenhum pertence foi levado, mas não sabem se a vítima sofria ameaças.
* Estagiário sob supervisão da jornalista Fernanda Araujo.


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