Estudantes do Conservatório de Música de Sergipe, gerido pela Secretaria de Estado da Educação (Seed), estão com dificuldades para acessar os andares do prédio. Isto porque o elevador da unidade, que tem três andares, está quebrado e sem manutenção.  O problema foi denunciado por alguns estudantes ao F5 News. De acordo com eles, a situação tem prejudicado pessoas com deficiência ou necessidades especiais que estudam no local.

Alunos ficam sem acesso. Foto: Will Rodriguez/F5 News

A reportagem estava no local e comprovou que usar o equipamento tem sido um verdadeiro suplício. Em alguns casos é preciso esperar pelo menos 20 minutos para tentar utilizar a plataforma que, além de quebrada, está em condições precárias. Questionada pelos alunos, a direção do Conservatório disse que o problema só seria resolvido no próximo mês de janeiro. 

Os estudantes afirmam que o elevador não para no andar em que é acionado, sendo que muitas vezes quando chega ao andar fica desnivelado com distância de cerca de 20 centímetros do piso. “Quando chama o elevador ele desarma, a porta não abre”, relatou uma aluna que precisa do elevador em função de um problema de saúde, mas preferiu não ser identificada.

Cerca de dez alunos com algum tipo de deficiência estudam no Conservatório, segundo a Secretaria de Estado da Educação (Seed). Em nota, a pasta afirma que as adaptações e adequações de acessibilidade da instituição de ensino foram realizadas na última restauração do prédio, em 2017, “inclusive com a instalação do elevador neste mesmo ano”.

No entanto, a Seed não informou se há previsão para a manutenção do elevador, que foi interditado após a ida da reportagem ao local. Enquanto isso, para que o ano letivo não seja prejudicado, a direção do Conservatório passou as turmas com alunos deficientes para o térreo.

“Uma tomada de preço está sendo realizada pela Secretaria de Estado da Educação para conserto e manutenção de elevadores instalados em quatro escolas da rede estadual de ensino, aguardando os trâmites legais para assinatura do contrato”, informou a nota.