Em meio a protesto, Edvaldo promete recuperar Aracaju em dois meses
Cerca de 400 trabalhadores da Prefeitura vão atuar na força-tarefa pós-chuva
Cotidiano | Por F5 News 16/07/2019 14h56 - Atualizado em 16/07/2019 15h14

Cerca de 400 trabalhadores devem atuar na força-tarefa de recuperação das ruas de Aracaju após a chuva da semana que passou. O grupo de trabalho foi formalizado nesta terça-feira (16), pela administração municipal. As frentes de atuação vão se concentrar, inicialmente, no bairro Jabotiana, onde mais de 200 pessoas ficaram desabrigadas por conta da enchente e algumas perderam praticamente todos os pertences. 

"Aqui faremos uma força-tarefa de limpeza das ruas e praças, desobstrução da rede de drenagem, limpeza dos canais, operação tapa-buraco e recapeamento, além da intensificação do combate ao mosquito causador da dengue. No restante da cidade, o foco estará na operação tapa-buraco, pois as nossas vias ficaram muito estragadas. Ampliamos as equipes e esperamos em até dois meses concluirmos este trabalho”, afirmou Edvaldo.

A capital sergipana dispõe de recursos da ordem de R$ 31 milhões no Tesouro Municipal para situações de emergência, mas de acordo com o secretário municipal da Defesa Social e da Cidadania, Luís Fernando Almeida, essa verba não será usada, já que não houve decretação de estado de calamidade. 

A força-tarefa envolve equipes da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), Empresa de Obras e Urbanização (Emurb), Superintendência de Transporte e Trânsito (SMTT),Secretaria da Saúde, Secretaria da Defesa Social (Defesa Civil e Guarda Municipal) e Fundação de Formação para o Trabalho (Fundat).

Protesto 

Um grupo de moradores da região protestou durante a solenidade, cobrando ações mais efetivas para recuperação do leito do rio Poxim a fim de evitar novas enchentes decorrentes do transbordamento. 

"A Lagoa Doce é um dos únicos locais que contribui seriamente com a macrodrenagem da região, já que a maior parte da área foi impermeabilizada pela especulação imobiliária. A obra da DESO já aterrou quase 50% da área da lagoa, sem nenhum projeto socioambiental e sem dar ouvidos às necessidades da comunidade. Além do respeito à natureza, um dos maiores problemas é o risco de alagamento do bairro, inundando as casas, trazendo problemas sérios à população", diz a nota divulgada pela comunidade local. 

O prefeito disse pretender realizar o desassoreamento do curso d’água, e agendou uma reunião com a comunidade no dia 29 de julho. "O índice de chuvas foi muito alto. No Jabotiana, a situação se agravou por causa da cheia do rio Poxim. Por isso, entendemos que é necessário realizar uma obra de dragagem, para ampliar a capacidade do rio. Mas é uma obra que precisa ser realizada em parceria com o governo do Estado e com recursos do governo federal”, disse Edvaldo.

 

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