Em Sergipe, auditores fiscais vão suspender as atividades em cinco dias
Servidores planejam greve geral. Sefaz diz que tem dialogado com categoria Cotidiano | Por F5 News* 22/06/2019 09h34 - Atualizado em 23/06/2019 09h47Em cinco dias, os auditores fiscais da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) vão paralisar as atividades. A decisão foi tomada durante assembleia esta semana, em protesto contra a defasagem salarial e com o objetivo de retomada da campanha de valorização da categoria. A greve acontecerá do dia 1 a 5 de julho.
Segundo o presidente do sindicato que representa os auditores (Sindifisco), Paulo Pedroza, os auditores tentam negociar com o governo estadual melhorias para a valorização da categoria e propostas para aumentar a arrecadação, mas não se tem resultados. O Sindifisco propõe implementar uma ferramenta que, segundo a entidade, incentivaria a máquina arrecadadora, sem despesa de pessoal, e possibilitaria a reorganização da gestão da Sefaz, o que teria sido amplamente discutido desde o início de 2018 com o governador Belivaldo Chagas, quando na época ocupava o cargo de vice.
Ainda segundo o presidente, a categoria voltou a discutir o assunto com a Secretaria e obteve uma proposta de consenso, no entanto, até o momento não foi colocada em prática. "O que falta nessa negociação é a palavra final do governo", diz Pedroza, acrescentando que a categoria não compreende o motivo dessa negociação se arrastar por tanto tempo.
Sem reposição salarial há sete anos, os servidores também relatam a perda do poder de compra. Pedroza afirma que a folha de servidores cresceu menos que a Receita e, portanto, não é a folha o maior problema nas finanças. "A desculpa do governo para esse descumprimento de direito constitucional é o crescimento incontrolável da despesa com pessoal e déficit da Previdência. Mas diferente desse discurso, no período de 2014 a 2018, a Despesa Bruta de Pessoal (ativo e inativo) cresceu 18%, enquanto a Receita Corrente Líquida cresceu 23%, o que demostra claramente que todo o sacrifício tem recaído sobre os servidores públicos", afirmou.
Com a paralisação, todos os serviços devem ser suspensos nas unidades e postos da Sefaz. Entre as atividades estão a fiscalização nos postos de divisa do Estado; todo o atendimento ao público realizado nos Ceac e sede da Sefaz; e todas as de assessoria e atividade meio na Sefaz (tributação, arrecadação).
Na próxima quarta-feira (26), às 7h, a categoria fará um ato com café da manhã na porta da Sefaz. Na quinta, 27, uma nova assembleia será realizada às 15h30 para avaliar as negociações. Em seguida, do dia 1 a 5 do próximo mês se inicia a greve geral.
A Secretaria de Estado da Fazenda disse que não vai se pronunciar sobre a paralisação. No entanto, a assessoria informou que a Sefaz vem dialogando com os auditores e que, assim que tomou posse, o secretário já sentou com o Sindifisco.
*Com informações da Ascom do Sindifisco
Foto: Ascom/Sindifisco


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