Empresas ainda demonstram barreiras para a contratação de pessoas com deficiência
Evento buscou oportunizar e facilitar a inserção desse universo no mercado de trabalho
Cotidiano | Por Saullo Hipolito* 22/11/2018 11h30 - Atualizado em 22/11/2018 11h37

Com o objetivo de incluir pessoas com deficiência (PcD’s) e reabilitados do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) no mercado de trabalho, o Núcleo de Apoio ao Trabalho (NAT), em Aracaju, realizou um Dia D, que contou com serviços gratuitos como oferta de vagas de empregos e de cursos do próprio núcleo, atendimento para a emissão de Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) e INSS, cursos profissionalizantes ofertados pelo Senac, entre outros.

O ingresso no mercado de trabalho não é fácil, e quando dentro do recorte de pessoas com deficiência, a dificuldade tende a aumentar. O evento trouxe parceiros e tentou viabilizar a inserção desse público no setor produtivo, remando contra a maré da desinformação e do preconceito ainda vigentes. 

“As vezes as pessoas acham que só existem vagas para Ensino Médio, mas temos sempre vagas para Ensino Superior, é um campo bem vasto de cursos de qualificação”, disse a organizadora do evento, Sandra Magna, coordenadora do NAT.

O vereador Lucas Aribé (ao centro na foto) esteve presente no Dia da Inclusão Social e Profissional das Pessoas com Deficiência e dos Beneficiários Reabilitados do INSS e ressaltou a importância de unir todos os agentes da inclusão em um só lugar [Secretaria de Estado da Mulher, Inclusão, Assistência Social, do Trabalho e dos Direitos Humanos (Seidh)] na busca por oportunizar empregos para pessoas com deficiência.

“Com o advento da legislação, principalmente federal, e com os avanços nessa área, trazendo novas incumbências e funções para que seja promovida a empregabilidade para as PCD’s, ainda é necessária a realização para conscientizar, sensibilizar e oportunizar”, disse Lucas Aribé.

Para ele, a existência de tantas vagas de empregabilidade é revoltante quando a justificativa aparece como falta de qualificação profissional. “Muitas vezes isso não é verdade, o que falta é oportunidade para que essas pessoas possam ocupar determinadas funções, mas não só as simplórias, e sim as de gerência de setor, um escritório de advocacia, uma empresa de gestão", afirmou Lucas Aribé.

Segundo o procurador do Ministério Público do Trabalho (MPT), Emerson Albuquerque Resende, o órgão tem sido atuante no sentido de fiscalizar o cumprimento da cota, mas vai além disso. “O MPT atua tanto de maneira preventiva, como repressiva. Nós cobramos multas e indenizações, por descumprimento das PCD’s. Eliminamos barreiras latitudinais nas empresas e priorizamos a destinação de recursos para o fortalecimento da cultura e da proteção dessas pessoas”, afirmou.

* Estagiário sob supervisão da jornalista Fernanda Araujo.

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