Os enfermeiros da rede pública da capital sergipana  fazem ato em frente ao Centro Administrativo Municipal de Aracaju, na manhã desta terça-feira (15),  para cobrar reajuste salarial. Com isso, todas as atividades atribuídas aos profissionais ficam paralisadas até a quarta-feira (16), quando a categoria espera já ter uma posição da prefeitura.

Foto: Seese

Segundo o Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Sergipe (Seese), o último reajuste para a classe aconteceu na gestão anterior a de Edvaldo Nogueira, com percentual de 4,42%.

“Outros funcionários da administração direta, além de terem recebido esse reajuste, receberam em torno de 8% a mais, sendo percebida uma desigualdade entre os trabalhadores da Saúde e estamos aqui mais uma vez porque não houve nenhum anúncio por parte da secretaria até o momento com relação a quanto será atribuído ao reajuste do servidor”, disse Gabriela em entrevista ao programa Balanço Geral, da TV Atalaia.

Além disso, os enfermeiros cobram um diálogo, o último que ocorreu foi em fevereiro, em que ficou decidido que no mês de abril seria dada uma resposta sobre o assunto, mas, segundo os profissionais, até o momento não houve comunicação por parte da prefeitura.

Para que todos os serviços não fiquem prejudicados, 30% dos funcionários são obrigados a trabalhar. Segundo o sindicato, é o que acontece na atenção básica e no ambulatório. Já na urgência foram acrescidos mais 20% de funcionários atuando.

“Nós estamos passando por uma fase em que há falta de medicamentos, de materiais, tanto na urgência, quanto na rede de atenção à saúde primária,  estamos tendo problema com dimensionamento de pessoal, sobrecarga, onde o número de população por profissional está elevado, entre outros problemas que têm se repetido ao longo das gestões”, disse Gabriela.

A Prefeitura Municipal de Aracaju foi procurada pela equipe de reportagem do Portal F5 News, mas até o momento não se pronunciou sobre o assunto.

* Estagiário sob supervisão da jornalista Fernanda Araujo.