Tem gosto de quê?
Entre tapas e beijos: dieta Low Carb causa controvérsias, mas pode ser efetiva
Plano alimentar consiste na diminuição do consumo de carboidratos
Cotidiano | Por Victória Valverde* 02/12/2018 14h55 - Atualizado em 03/12/2018 16h41

Ainda que não unânime, a  busca pelo corpo ideal move grande parte de nossa sociedade. Para alcançá-lo, há disponíveis diversos tipos de dietas, desde aquelas que não restringem nada até as que restringem quase tudo. Uma das mais famosas por gerar resultados rápidos e eficazes é a Low Carb (em tradução livre: pouco carboidrato).

Como o próprio nome sugere, a dieta Low Carb consiste na diminuição do consumo de carboidrato, em média, mantendo-o dentro do intervalo de 20g a 100g diárias.

Na Low Carb, são eliminados os alimentos industrializados, farináceos e os açúcares, que trazem diversos malefícios para a saúde. Os principais tipos de alimentos consumidos são: legumes e verduras, frutas, gorduras boas e proteínas. Também é recomendável  grande consumo de água.

O bom

Uma alimentação low carb proporciona o equilíbrio dos níveis de colesterol, triglicerídeos, glicose e insulina no sangue. Também são benefícios da dieta a perda de peso, o aumento da disposição e a diminuição dos processos inflamatórios causados pelo excesso de gordura corporal.

A nutricionista Andrea Gonçalves acrescenta ainda que o excesso de carboidrato gera os picos de insulina, o que aumenta o armazenamento de gorduras, favorecendo diversas patologias. Como diminui consideravelmente o carboidrato, a dieta previne diversas doenças, como a diabetes.

A bacharel em Sireito Ester Linhares conheceu a low carb por intermédio de uma amiga. Decidiu então procurar um acompanhamento nutricional e testar a dieta. Está nela há um mês e já vê resultados.

“Perdi medidas, tenho mais disposição e a minha pele melhorou muito, principalmente no quesito celulite”, relata Ester, que diz ter se adaptado muito bem à dieta.

O chato

Nem tudo são flores na low carb. Alguns dos possíveis efeitos colaterais da dieta são a fraqueza, o sono e a falta de energia. A nutricionista Andrea Gonçalves alerta sobre a importância de um acompanhamento profissional para combater esses efeitos.

 “A falta de energia pode ser causada por uma falta de nutrientes, o que não vai acontecer se for uma dieta calculada e individualizada, de acordo com a necessidade de cada um. Claro que temos um período de adaptação, mas os benefícios superam os malefícios”, afirma profissional.

A estudante de Direito Gabriella Brito conheceu a dieta através da indicação de um médico ortomolecular. Ao total, a estudante ficou na dieta por dois anos e oito meses, com um intervalo no meio.

Por um tempo, Gabriella percebeu mudanças positivas no seu corpo, como a perda de peso e o aumento de massa muscular. Entretanto, chegou uma hora em que ela não conseguiu mais se adaptar às restrições.

“Como as pessoas ao meu redor não faziam low carb, era muito chato ver todo mundo comendo à vontade e eu ter que ficar na restrição. Acabei saindo da dieta várias vezes e caí no efeito sanfona”, relata Gabriella, que diz não ter intenção de voltar ao low carb.

 

*Estagiária sob a supervisão do jornalista Will Rodriguez

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