Estudantes do curso de automação do IFS de Lagarto decretam greve
Cotidiano 18/11/2011 16h09Por Míriam Donald
Os alunos do curso de automação industrial do Instituto Federal de Sergipe (IFS) do município de Lagarto, a 75 km da capital, estão em greve há duas semanas por diversos motivos, sendo o principal a remoção do coordenador do curso devido a um desentendimento com o reitor relacionado ao Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade).
Segundo Marinaldo José de Medeiros, diretor do campus, o então coordenador não concordou com a forma de realização da prova, causando o mal estar com o reitor da instituição, Ailton Ribeiro de Oliveira, que está no Canadá a trabalho.
Ainda de acordo com o diretor Marinaldo Medeiros, os alunos querem participar das eleições de definição do novo coordenador, mas o reitor disse que os alunos não têm direito a participar dessa eleição, pois segundo ele, já que eles não participam das eleições do Diretório Central dos Estudantes (DCE), na eleição do coordenador eles também não poderão participar como é de costume no estatuto das universidades.
O diretor reforça que os alunos devem se reunir para eleger dois representantes entre si para dialogar com o reitor e verificar as questões.
Reclamando do descuido, os estudantes dizem que não é só a falta do coordenador que prejudica, mas também a ausência de transporte para realização de visitas técnicas, fatores como transporte e colegiado não constituído. “Pela lei, o colegiado tem que ser formado em 20 dias e até o momento não foi formado”, diz o estudante Davi Leal.
Sobre a questão do transporte o diretor diz que a reitoria disponibilizou ônibus para todos os campi. “A reitoria disponibilizou 3 ônibus para serem usados nos campi. Um para o campus de São Cristóvão, outro para o campus de Lagarto e um para demais necessidades. O ônibus ainda não chegou porque está na vistoria em Aracaju, no Departamento Estadual de Trânsito de Sergipe (Detran)”, esclarece Marinaldo Medeiros.
Marinaldo Medeiros explica que os alunos devem participar para a contribuição de um curso melhor e ressalta que eles façam uma pauta de reivindicações. Diz ainda que o curso é reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC) com média alta. “A média da nota obtida na avaliação do curso foi 4,0, sendo que o MEC estipula 5,0 como nota máxima”, destaca.
Assembléia
Hoje à noite (18), a partir das 20h, os alunos do curso realizarão uma assembléia para abordar os pontos prejudiciais e repassá-los ao reitor quando ele realizar uma reunião com a classe estudantil. Eles afirmam que só voltarão às aulas quando o reitor for visitá-los.


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