O ex-deputado estadual de Sergipe e ex-prefeito da cidade de Lagarto, Rosendo Ribeiro Filho, faleceu no início da manhã deste domingo (8). Ribeirinho, como era carinhosamente conhecido, tinha 91 anos.

Nesta manhã, a Assembleia Legislativa e políticos sergipanos prestaram as condolências à família por meio de nota de pesar. "Que familiares e amigos encontrem em Deus a força necessária para superar a dor da perda. A Deus pedimos também que dê para Ribeirinho o merecido repouso eterno em seu reino. Muito respeitosamente, prestamos as nossas condolências e deixamos os nossos mais sinceros pêsames", escreveu o deputado estadual Garibalde Mendonça.

De acordo com informações de familiares, Ribeirinho estava internado na UTI do Hospital São Lucas, em Aracaju, há vários dias e sofria de Mal de Parkinson. Ele tinha esposa e oito filhos, incluindo o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado e ex-deputado estadual, Luiz Augusto Ribeiro. Segundo nota enviada pela família, o corpo é velado hoje às 10h no hall da Assembleia Legislativa de Sergipe, na capital. A partir das 18h30 o velório acontecerá em sua residência na Praça da Piedade, 32, em Lagarto e o sepultamento na segunda (9) às 10h no Cemitério Senhor do Bonfim.

Pelo Twitter, o deputado federal Gustinho Ribeiro, neto do político, lamentou a morte. "Uma nova estrela vai brilhar na imensidão do céu. No dia de Nossa Senhora da Piedade, Rosendo Ribeiro Filho (Ribeirinho) acaba de partir", escreveu.

Rosendo Ribeiro Filho foi vereador da cidade de Lagarto e prefeito entre 1963 a 1966, além de deputado estadual por cinco mandatos. Atuante nas causas populares e democráticas, Ribeirinho chegou a ter o mandato cassado no período da Ditadura Militar, quando deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa por alegações que, assim também contra outros deputados, não tiveram comprovação na Justiça. Em 1984, Rosendo teve os direitos políticos recuperados. Em 1996 encerrou a carreira parlamentar. No ano de 2015, o cargo ao ex-deputado foi simbolicamente restituído na Alese, com o que classificaram como uma correção de uma injustiça histórica, através do projeto de lei de autoria de Gustinho Ribeiro, na época deputado estadual, anulando o ato de cassação.