Ex-prefeito de Canindé de São Francisco se entrega à Polícia Federal
Ele e outros cinco réus respondem a processo que investiga roubo de urnas em 1996 Cotidiano | Por F5 News 27/09/2018 11h35 - Atualizado em 27/09/2018 12h05O ex-prefeito do município de Canindé de São Francisco, Genivaldo Galindo, que responde a mais de 30 processos, se entregou à Polícia Federal, em Aracaju, nesta quinta-feira (27). O político e outras cinco pessoas são réus num processo que investiga o roubo de 58 urnas após a eleição municipal de 1996. Além dele, dois envolvidos se entregaram hoje à polícia em companhia dos advogados.
O ministro Luis Roberto Barroso, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), decidiu no último dia 13 pela prisão provisória dos envolvidos, desde então Galindo era considerado foragido e a PF estava em busca do cumprimento da ordem de prisão. Um dos réus, o ex-delegado Álvaro Bento dos Santos, se entregou ao Presídio Militar e está preso desde o dia 17 deste mês. A defesa pede a revogação dos mandados de prisão, já que alegam que a pena inicial foi dada em regime semiaberto, inexistente no sistema prisional sergipano.
Genivaldo é acusado, junto com os demais réus, de roubar urnas que continham votos da eleição municipal de 1996. Na época a contagem era feita manualmente e as cédulas seriam recontadas por determinação de uma liminar do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo as investigações, as urnas foram roubadas do Fórum Dom Juvêncio de Brito na madrugada do dia 10 de março de 1997, por pessoas que usavam uniformes militares. Os votos foram incinerados e as urnas destruídas.
No processo também respondem os filhos do ex-prefeito, Genilson Galindo Chaves e José Milton Galindo Ramos; Marcos Fernandes Nunes “Muganga” – que já estão presos, este último detido em Alagoas por participação no assassinato do deputado estadual Joaldo Barbosa, em 2003. Também são réus Carlos Roberto Damasceno e Álvaro Bento dos Santos. Floro Calheiros, morto em confronto com a polícia em 2011, também estava envolvido, ele foi secretário de finanças da gestão de Galindo, apontado ainda na morte de Joaldo Barbosa e no ataque ao desembargador Luiz Mendonça.
Além deste, o ex-prefeito de Canindé foi indiciado em pelo menos outros 30 processos administrativos. Em outro crime ainda mais grave em 2000, Galindo foi indiciado como mandante no assassinato do radialista José Wellington Fernandes, o Zezinho Cazuza, que denunciava as irregularidades administrativas do então prefeito. Galindo chegou a ser preso em 2003, pelo homicídio e por crimes eleitorais, improbidade administrativa e desvio de verbas públicas e supertafuramento de obras.
Após a apresentação na PF, Genivaldo Galindo, Genilson Galindo Chaves e Carlos Roberto Damasceno foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) para realização do exame de corpo de delito. De lá, eles seguem para o Complexo Penitenciário Antônio Jacinto Filho (Compajaf), no bairro Santa Maria, zona Sul da capital sergipana, para cumprimento de setença proferida pelo 28º Juízo Eleitoral em Canindé do São Francisco, em 2007.


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